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Conheça a mulher de 23 anos que é chamada de ‘a nova Einstein’

Sabrina Pasterski se formou no MIT entre os melhores de sua turma - algo que nenhuma mulher tinha feito em décadas.

Por Giovana Feix
Atualizado em 15 abr 2024, 16h37 - Publicado em 27 mar 2017, 16h41
 (Arte: Ile Machado / Foto: Rich Polk/Getty Images)
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Já pequenininha, Sabrina Gonzalez Pasterski tinha preferências (e prioridades) diferentes dos seus colegas de classe na escola. A menina aprendeu a pilotar um avião antes mesmo de aprender a dirigir, e, fascinada por esta máquina, passou boa parte da juventude montando e desmontando aviões para aprender como se fazia um. Seu intuito era, tempos depois, poder construir sua própria aeronave.

A ideia surgiu depois que, conforme ela mesma conta ao jornal norte-americano Chicago Tribune, ela contou a um professor do ensino médio já ter dirigido um avião. “Isso é muito legal”, ele respondeu, “Mas o que você tem feito ultimamente?”.

A jovem revela que, além de impulsioná-la a construir seu próprio avião, esta frase tem sido uma espécie de mantra para sua vida desde então.

“Isso é muito legal, mas o que você tem feito ultimamente?”.

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Além das criações extracurriculares, Sabrina também se saía muito bem dentro da escola – tanto que frequentou uma instituição específica para crianças superdotadas em Chicago, sua cidade natal nos Estados Unidos.

Foi nessa cidade que a jovem cultivou seu amor pelos céus – algo que, antes mesmo que ela conhecesse os aviões, se fez presente no seu sonho de infância: muito além de quem responde “astronauta” à pergunta “o que você quer ser quando crescer?”, o que ela contava querer era “levar as pessoas a Marte”. Sabrina conta que estar no céu é fascinante. “É uma sensação gostosa. Te faz enxergar sob uma perspectiva diferente; tudo fica tão menor”, revela ainda ao Chicago Tribune.

Entre Harvard e o MIT

Chamada por seus professores de “a nova Einstein”, hoje chega a ser difícil de acreditar que a jovem foi inicialmente rejeitada do Massachusetts Institute of Technology (MIT), tendo ficado na lista de espera. Ela acabou, porém, sendo aceita mais tarde, e foi a primeira mulher em décadas a se formar entre os primeiros da turma no instituto.

Atualmente, ela está fazendo doutorado em Harvard, outro lugar em que foi rejeitada antes da graduação. Sua pesquisa envolve temas complexos dentro da física: buracos negros e natureza da gravidade e do espaço-tempo. Modesta, ela alega ainda ter que aprender e fazer muitas coisas antes de sair dando entrevistas por aí. A frase do professor do ensino médio, pelo visto, ainda ecoa em sua cabeça. Aqui de fora, porém, nós provavelmente vamos ouvir muitas vezes o nome de Sabrina ecoando por aí.

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