Qual é a cura para um coração partido?

Otimismo, pique para ver gente, afagos na autoestima e sede de viver são, segundo as cariocas, remédios certeiros para um rompimento ou qualquer crise – não só no amor.

Por Carla Ghermandi (colaboradora)
Atualizado em 22 out 2016, 19h29 - Publicado em 18 dez 2014, 06h00

Marianna Gomes, 24 anos, advogada

“É preciso focar no trabalho, em boas leituras, aproveitar a companhia dos familiares e dos amigos. Nada de se deixar levar para o fundo do poço.”

Maria Isabel Aragão, 54 anos, promotora de eventos

“Acho que caminhar na orla de Ipanema já resolve boa parte do problema. É isso: sentir a brisa do mar e o calor do sol, dar um mergulho, fazer uma corrida até o Arpoador… E, com essa energia toda, seguir a vida.”

Astrid Masini, 41 anos, corretora de imóveis

“Tem que bloquear o ex no WhatsApp, Viber, em tudo quanto é canto, inclusive nas ligações normais do celular. Aí, se o telefone tocar, você já sabe que não é ele. A ideia é colocar mesmo a pessoa no passado, ir para a rua e olhar para os lados. Assim, você vai arrumar outro amor. Na vida, a gente não tem que ficar sofrendo, tem que amar.”

Ana Alice Veiga, 28 anos, estilista

“Sei que é clichê, mas, antes de tudo, precisa se amar. Logo, tem de levantar a autoestima. Fazer terapia, passar o batom vermelhão e ir à luta atrás do seu novo amor.”

Daniela Antelo, 38 anos, médica

“Sou a favor de um novo relacionamento, mas acredito que, primeiro, é bom dar um tempo para se olhar, se cuidar e ter força para sair da fossa.”

Analu Reis, 32 anos, empresária

“Nessas horas, precisamos nos cuidar. Se não estivermos bem com a gente, não estaremos bem com ninguém nem para ninguém. Tem que correr, malhar, fazer tratamentos de beleza, cortar o cabelo, turbinar a autoestima. Há pessoas que, quando estão com o coração no buraco, se largam e se afundam mais ainda. A saída é fazer o movimento contrário: levantar.”

Josi Schulze, 50 anos, representante comercial

“Recomendo mudar de ares, conhecer lugares e pessoas. Ficar no mesmo ambiente significa remoer as dores, olhar para si com pena. Uma viagem cura tudo.”

Georgia Buckley, 39 anos, estilista

“Vejo qualquer decepção como oportunidade de crescimento pessoal. Não pode se culpar. É importante tentar enxergar o lado bom, pois tudo tem um.”

Ludmila Mansur, 36 anos, militar

“Acho legal encontrar as amigas – até nas redes sociais – para bater papos leves, trocar receitas. Penso que o negócio é distrair a cabeça, não pensar só na história.”

Katia Cilene soares da silva, 45 anos, consultora imobiliária

“A cura para um coração partido é outro amor, sempre! Tem que ir para a rua, conversar com gente. Para mim, não existe fossa!”

Martha de Siqueira Campos Boclin, 59 anos, empresária

“Só o tempo cura, mas um dia a dor passa. Tem que saber esperar, o que não significa que a espera tenha que ser solitária. Acho que o melhor é se distrair, sair com os amigos, enfim, dar a si mesma a oportunidade de conhecer outras pessoas.”

Mirella Siciliano 39 anos, gerente de loja

“Só outro amor cura, mas não tem que sair procurando. Basta deixar a vida te levar e manter o coração aberto. Não pode é ficar se lamuriando. Aí você se fecha e nada acontece.”