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Proteja seu filho de abusadores

O assunto é delicado, mas a gente não pode fechar os olhos. Educar preventivamente poupa muito sofrimento

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 12h53 - Publicado em 17 out 2013, 21h00
Beatriz Levischi (/)
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Infelizmente, muitas vezes, quem comete essa crueldade faz parte da família ou da vizinhança
Foto: Dreamstime

Todos os dias, pelo menos 200 crianças e adolescentes sofrem algum tipo de abuso sexual no Brasil. Os dados são do Disque-Denúncia da Secretaria de Direitos Humanos e só contemplam, portanto, os casos em que alguém resolveu botar a boca no trombone.

Muitas vezes, quem comete essa crueldade faz parte da família ou da vizinhança. Por isso, é importante dar abertura para meninos e meninas falarem sem receios do que ocorre com eles. Confira os conselhos de Marcos Ribeiro, autor do livro Conversando com seu Filho sobre Sexo (Ed. Academia).

Tipos de abuso

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Sem contato físico

O abusador passa a conversar sobre sexo, em tom pornográfico, com a criança, prática muito comum na internet. Também acontece quando o adulto convida o pequeno para assistir a filmes eróticos ou mostra suas partes íntimas e pede à criança que se exiba depois.

Com contato físico

O abusador toca a criança ou o adolescente, muitas vezes em suas partes íntimas, ou pede para ser tocado. Pode haver penetração ou não.

Sinais que a criança dá

· Voltar a fazer xixi na cama.

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· Ter o sono agitado.

· Deixar de comer.

· Tornar-se apática, assustada ou agressiva.

· Começar a ir mal na escola.

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· Demonstrar excitação fora dos padrões da idade.

· Trazer marcas suspeitas no corpo.

Como denunciar?

Entre em contato com o Disque-Denúncia Nacional de Abuso e Exploração contra Crianças e Adolescentes. Basta ligar para o número 100. O serviço, coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos do governo federal, é gratuito, funciona 24 horas, registra denúncias e as encaminha aos órgãos de proteção responsáveis. Não é preciso se identificar durante a ligação.

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6 atitudes que protegem

Ensine à criança ou ao adolescente…

1. Que o corpo dele lhe pertence. E a mais ninguém.
2. Que ele tem o direito de pedir que não o toquem.
3. Que é preciso saber dizer “não” quando necessário.
4. Que, em caso de tentativa de abuso, ele deve procurar uma pessoa de confiança (a mãe, os avós, um tio ou a professora) e pedir ajuda.
5. Que não há motivo para se sentir culpado de nada.
6. Que ele não precisa ficar com medo de levar bronca.
 

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