Assine CLAUDIA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Prós e contras: castrar ou cruzar o bichinho de estimação?

Os donos precisam pesar prós e contras de cada opção antes de tomar a melhor decisão - para o bem do seu pet e de todos.

Por Mariana Conte (colaboradora)
Atualizado em 22 out 2016, 22h46 - Publicado em 4 Maio 2015, 08h39

Muito defendida pelos veterinários, a castração é considerada um ato de responsabilidade social. “Colabora-se, assim, com o controle populacional, evitando que aumente o número de animais nas ruas”, diz Marcello Roza, do Conselho Federal de Medicina Veterinária, em Brasília. Mas isso não quer dizer que optar pelo cruzamento seja errado – desde que os donos ajam de modo consciente e com todo o comprometimento necessário.

Não há momento ideal para castrar

Além de não ter contraindicação, a castração traz benefícios para os pets (e para cuidadores): com a consequente redução das taxas de hormônio, eles ficam mais calmos e os episódios de marcação de território diminuem, o que previne poças de urina em locais indesejados. Pelo mesmo motivo, tornam-se mais raras as brigas, que podem causar machucados. Principalmente entre as fêmeas, a incidência de tumores costuma reduzir. “Quando elas são castradas entre o primeiro e o segundo cio, o risco médio de câncer de mama é de 8%”, diz a veterinária especializada em reprodução Camila Vannucchi, da Universidade de São Paulo. Esse número salta para 20% a 30% entre as que não são operadas. Mas, se o procedimento for precoce demais, pode afetar o desenvolvimento do bicho, já que os hormônios sexuais auxiliam não apenas na atividade reprodutiva mas também no aumento de massa muscular e na resistência a algumas doenças. Não existe consenso sobre o momento ideal de castrar. Camila indica que as fêmeas sejam esterilizadas após o primeiro cio, o que ocorre entre o sexto e o oitavo mês para cadelas e o quinto e o sexto para gatas. Para machos, o ideal é quando alcançam a puberdade – em média, aos 6 meses. “Não há necessidade, como dizem os leigos, de cruzar o bicho nenhuma vez antes”, ressalta a expert. Depois de castrado, o pet pode apresentar aumento de peso. Para evitar, controle a alimentação e estimule a atividade física.

Cruzar implica doses de paciência

O cruzamento também exige cuidados. Antes de iniciar o processo, programe um destino para os filhotes. Depois, selecione o parceiro. “Idealmente, o acasalamento deve ser entre bichos não só da mesma raça mas de igual porte”, avisa o veterinário Daniel Gerardi, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “E evite escolher animais com parentesco.” Ambos precisam estar em dia com vacinas e vermífugos. Para evitar traumas, os donos têm de ser pacientes – nada de tentar acelerar as coisas no encontro, que não deve acontecer no primeiro cio. O indicado é esperar o próximo. Em cadelas, o cio dura, em média, 15 dias e ocorre a cada seis meses. Em gatas, é mensal e dura até três dias. Se a fêmea ficar prenha, faça acompanhamento pré-natal, o que garante um parto tranquilo e filhotes saudáveis. Para a amamentação, reserve um canto só para ela e a cria, evitando stress e reduzindo o risco de contrair doenças.

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de R$ 12,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.