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Procurando Dory: mensagem homofóbica em grupos no Whatsapp pede boicote ao filme

Após a divulgação do trailer, especulou-se que o novo longa da Disney teria um casal homoafetivo

Por Isabella Marinelli
Atualizado em 12 abr 2024, 11h18 - Publicado em 17 jun 2016, 14h21

Desde que foi lançado o segundo trailer de “Procurando Dory”, especulou-se que o longa traria o primeiro casal homoafetivo em filmes da Disney.

Assista ao trailer:

 

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Durante o vídeo, duas moças aparecem juntas e os fãs levantaram a expectativa de que elas poderiam formar uma família. Nada confirmado, nem mesmo pelos estúdios, mas uma mensagem homofóbica começou a circular nos grupos do Whatsapp – especialmente naqueles compostos por pais e mães. 

Reprodução/LinkedIn
Reprodução/LinkedIn ()

Segundo a mensagem, seria uma “má influência para as crianças” ver uma relação gay retratada nas telas. CLAUDIA assistiu ao trailer e tem alguns pontos a levantar:

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Diante de recentes casos tão chocantes de homofobia, como o massacre à boate gay Pulse, em Orlando, é mais do que necessário trazer esse assunto à tona para ser discutido – especialmente com as crianças, que são como folhas em branco. O primeiro casal LGBT em uma animação infantil seria um passo bacana por uma educação longe da intolerância.

Aproximar-se do universo dos pequenos para levar a ideia de que deve-se respeitar e aceitar as pessoas como elas são, independentemente de cor, credo ou orientação sexual, é um agente transformador do futuro. Afinal, quem sabe assim, tratando como algo natural, os casos de violência contra homossexuais deixem de estampar as páginas dos jornais e ferir famílias inteiras. 

Além disso, esse tal poder de “influência” não existe. A orientação sexual, e não “opção”, é constituída naturalmente ao longo da vida. “Cientificamente, não existe procedimento que mude a orientação sexual de ninguém. E é bom lembrar: homossexualidade não pode ser tratada como doença mental ou desvio psicológico. Também não é uma questão de escolha nem resultado de sensibilidade exacerbada (no caso dos garotos) ou de frustração amorosa com o sexo oposto (quando se trata das meninas), lembrou, certa vez, o psicólogo Ricardo Portolando à CLAUDIA.

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Seria, então, apenas uma oportunidade das grandes de ensinar uma lição valiosa – com direito à pipoca – sobre diversidade, respeito e amor.

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