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Pais de gêmeos que usam vestidos dão lição de aceitação

O casal Joe e Gabriella acredita que os pequenos de cinco anos Kai e Caleb devem ser livres para tomar suas próprias decisões

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 28 out 2016, 00h24 - Publicado em 20 abr 2016, 17h38
Reprodução/Barcroft Media
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Joe, de 34 anos, e Gabriella, de 33, formam um casal que não vê problemas em seus filhos usarem vestidos e brincarem de bonecas, eles acreditam que através destas atitudes, farão com que seus pequenos se tornem melhores pais no futuro. A família mora na cidade inglesa de Sheffield, e vive feliz por deixarem os gêmeos de cinco anos, Caleb e Kai, tomarem suas próprias decisões – sem repressão – desde muito cedo, como escolher a própria roupa ou os próprios brinquedos. 

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Assim como as arminhas de brinquedo, carrinhos e o jogo Lego, os garotos também se divertem com vestidos de princesas, casas de bonecas e até escovas de cabeleireiro. Um dos passatempos preferidos dos dois é encenar à caráter das duas protagonistas Anna e Elsa, cenas do filme Frozen – Uma Aventura Congelante.

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“Nós os deixamos escolher o que eles querem fazer. É algo que temos feito desde o dia em que eles nasceram”, disse a mãe ao jornal britânico The Sun: “Quero que eles sintam como é bom se expressar, e os dois ficam lindos independente se estão usando calça ou saia.”

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“Foi quando estávamos comprando alguns uniformes escolares e eles ficaram encantados com esses vestidos”, conta Gabriella: “Eles ficaram doidos e então eu não tive outra escolha a não ser comprá-los. Eles amam se vestir a sim, acredito que seja a roupa favorita deles.” Os gêmeos também se divertem fazendo um as unhas e o cabelo do outro.

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“Se eles podem se vestir de piratas ou de Darth Vader e zumbis, porque não como princesas?”, acrescenta o pai: “Acredito que seja um pouco hipócrita da minha parte deixar que eles usem trajes de um personagem que saqueia embarcações, mata e rouba pertences dos outros, e não deixar que eles usem vestidos de princesa.”

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Ao invés de repreender o comportamento considerado “feminino” dos pequenos, Gabriella e Joe os incentivam para serem criativos e expressarem toda a sua personalidade, sem qualquer restrição. “Os dois são capazes de explorar seu lado diva, feminino, e isso os auxiliará na descoberta de si mesmos. O que prova que os dois têm uma imaginação gigantesca”, explicou a mãe. 

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Apesar da educação possuir traços muito ultrapassados, quando se diz respeito à presença dos papéis de gênero no que é ensinado para as crianças, o casal não vê nada de controverso ou prejudicial no comportamento de seus filhos. Mesmo que o restante da família não aprove a abordagem dos pais.

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“Eu não me preocupo com as provocações que eles fazem no intuito de nos desligitimar, mas percebo que os meninos têm vergonha de usar vestido fora de casa, porque as crianças fazem comentários como ‘Ele brinca com bonecas!’ ou ‘Eles se vestem de meninas!'”, desabafa a mãe, que arremata: “Se alguém vir até mim e dizer que a liberdade que dou aos meus filhos pode torná-los gays, eu vou dizer que a sexualidade é algo genético, que já nasceu com eles, e não que surgiu quando eles já eram crescidos.” 

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