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Os 7 acontecimentos mais marcantes para as mulheres em 2018

A representatividade feminina na política aumentou e não existe mais país do mundo que proíba mulheres ao volante; lembre de tudo com a gente!

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 16 jan 2020, 03h31 - Publicado em 21 dez 2018, 20h37

“Fácil” não é exatamente a palavra que define 2018. O Brasil continua sendo um dos recordistas em feminicídios no mundo (ocupamos a vergonhosa quinta posição nesse ranking, com 4,8 assassinatos a cada 100 mil mulheres, segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS), as expressões de preconceito (homofobia, transfobia, xenofobia e gordofobia, entre outras) continuam tendo espaço e ganhando adeptos e a crise financeira afeta cada vez mais a saúde mental e a qualidade de vida por aqui e em outros países, como a Turquia.

Mas nem tudo é tristeza. No Brasil e no mundo, as mulheres conquistaram espaços e direitos, se uniram em momentos difíceis e mostraram que não há limites para exigir o mínimo: a equidade entre os sexos.

Vamos relembrar sete dos acontecimentos mais importantes para o sexo feminino neste ano!

Mais mulheres foram eleitas deputadas federais e estaduais

As porcentagens ainda são modestas: a partir de 2019, a Câmara Federal terá 15% de mulheres deputadas e as Estaduais, em média, perto de 16% de representantes do sexo feminino. Mas, em números absolutos, estamos diante de um belo avanço, pois pulamos de 51 para 77 deputadas federais e de 119 para 161 estaduais. Não dá para sair virando cambalhotas de alegria no meio da rua para comemorar, mas já podemos começar a sorrir.

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#EleNão

Diante da possibilidade de um candidato declaradamente misógino se eleger presidente da república, mulheres de todo o Brasil se organizaram para mostrar o descontentamento com essa situação. Não surtiu o efeito desejado – ele se elegeu –, mas foi bonito ver a união feminina entre o primeiro e o segundo turno. Que continue nos próximos quatro anos!

Por voto popular, o aborto foi legalizado na Irlanda

Religião não foi motivo para os irlandeses manterem a duríssima lei antiaborto que vigorava no país desde 1983 e proibia o procedimento até em caso de estupro. Mesmo sendo uma das populações mais católicas do mundo, 66,4% da Irlanda votaram pela liberação do aborto no país.

Uma mulher voltou a ganhar Prêmio Nobel de Física após 55 anos

Por seus estudos sobre a amplificação do pulso entrecortado (simplificando, é a obtenção de pulsos de laser curtinhos, os mais curtos até hoje), a canadense Donna Strickland foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel de Física desde 1963. Ela dividiu o prêmio com Arthur Ashkin (EUA) e Gerard Mourou (França).

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Antes dela, apenas duas mulheres receberam a honraria: a teuto-americana Maria Goeppert-Mayer, justamente em 1963, e a polonesa Marie Curie, em 1903.

Mulheres passaram a poder dirigir na Arábia Saudita

Último país que ainda proibia que mulheres assumissem o volante, a Arábia Saudita concedeu este direito ao sexo feminino em 2018. Desde junho deste ano, elas podem guiar carros, motos e veículos pesados sem temer a prisão – sim, antes as cidadãs daquele país corriam o risco de serem presas por algo que nós, por aqui, consideramos algo tão natural.

Mulheres brilharam nas eleições dos EUA

Assim como ocorreu no Brasil, os EUA viram um número recorde de deputadas eleitas: 98. Para o Senado, 12 dos 35 assentos que estavam em disputa passarão a ser ocupados por mulheres a partir de 2019. Os destaques são Alexandria Ocasio-Cortez, a congressista mais jovem da história dos EUA (29 anos), Danica Roem, primeira deputada transexual, e Andrea Jenkins, primeira vereadora trans por aquelas bandas.

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Iranianas puderam torcer em um estádio de futebol pela primeira vez em 37 anos

A Copa do Mundo de Futebol da Rússia foi palco para a quebra de um tabu: proibidas em seu país de entrar em estádios de futebol, as mulheres iranianas não precisaram seguir essa regra em terras russas e puderam curtir in loco as partidas de sua seleção do coração. No Irã, no entanto, a questão ainda é controversa, já que o procurador-geral do país luta para continuar impedindo que elas torçam pessoalmente pelos clubes dos campeonatos locais; para ele, a visão de homens “seminus” (sim, os jogadores, de camiseta, calção, meiões e tudo mais) leva ao pecado.

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