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O que as mulheres querem buscar em 2019

Conversamos com mulheres dos mais variados perfis, profissões e histórias de vida para entender qual será a busca de cada uma delas no ano que se inicia

Por Abril Branded Content
Atualizado em 16 jan 2020, 03h18 - Publicado em 28 dez 2018, 09h00

Depois de um ano de polarizações, dominado pela intolerância, é hora de refletir sobre o que passou e abrir espaço para o diálogo, para ir além das divergências que cegam e passar a enxergar os valores que compartilhamos.

A seguir, conheça sete mulheres dos mais variados perfis e suas buscas para 2019.

Sandra Papaiz (Arquivo Pessoal/Divulgação)

Nome: Sandra Papaiz

Idade: 63 anos

Profissão: empresária com mais de 40 anos no setor industrial, foi presidente e integrante do Conselho de Administração do Grupo Papaiz até a empresa ser vendida, no fim de 2015. Em 2018, Sandra criou uma nova empresa, a Aquileia, para produzir reguladores de gás com a marca Papaiz Gas Control. A fabricação inicial será de 50 000 unidades por mês, podendo chegar ao volume mensal de 100 000 unidades até o fim de 2019.

Busca para 2019: Vou em busca de mais trabalho. Não acho que as soluções para os nossos problemas sejam mágicas, nem que dependam do governo. Eu nunca achei, inclusive, que elas estivessem fora do meu escopo. As soluções vêm com muito trabalho e com muita ética – porque, pra você exigi-la, você tem que ser ético. E acho que nós, mulheres, temos um papel importante como guardiãs da ética em todos os setores da sociedade. É um momento de repensar nossas atitudes e recuperar esse papel”.  

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Renata Miwa (Arquivo Pessoal/Divulgação)

Nome: Renata Miwa

Idade: 29 anos

Profissão: ilustradora, designer e artista multidisciplinar. Formada em propaganda e marketing, tem seu próprio estúdio em São Paulo, onde produz, inspirada pelo amor, pelas pessoas e pela botânica.

Busca para 2019: “Para 2019, minha busca é abrir mais o diálogo, ter escuta ativa, não ficar só na defensiva, achando que a minha opinião é a que importa, porque isso leva à polarização. Buscarei entender a dor do outro, ser mais solidária, cruzar menos os braços e tentar acolher as pessoas, porque, no final, todo mundo quer apenas ser amado. E isso começa nas pequenas coisas. Se eu não posso mudar o mundo inteiro, pelo menos posso modificar a realidade ao meu redor”.

Amanda Ribeiro de Castro (Arquivo Pessoal/Divulgação)

Nome: Amanda Ribeiro de Castro

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Idade: 36 anos

Profissão: empresária e mãe, sempre teve o sonho de pilotar carros e, em 2018, correu atrás. Fez cursos, ouviu muitos nãos, mas não desistiu e realizou sua vontade, tornando-se pilota de rali, a única mulher da categoria. Em sua primeira temporada completa da Mitsubish Cup, terminou em quarto lugar.

Busca para 2019: “Em 2019, quero mostrar para as mulheres e para todos que a busca de um sonho, por mais dolorosa, por mais difícil, por mais cansativa que seja, vale a pena. No final, é muito recompensador. Hoje, minhas duas filhas, que são meninas, veem que a mãe, mulher, pode realizar seu sonho e ser quem ela quer ser. Assim, a minha busca será continuar trilhando esse caminho para que as minhas filhas e outras mulheres e meninas se espelhem nisso e saibam que podemos batalhar e lutar pelos nossos sonhos”.

Carol Patrocinio (Arquivo Pessoal/Divulgação)

Nome: Carol Patrocinio

Idade: 33 anos

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Profissão: jornalista e feminista. Sua trajetória no feminismo começou escrevendo para adolescentes sobre sexualidade e, ali, entendeu, inclusive pela percepção das outras pessoas, que aquilo que havia aprendido empiricamente e que colocava no papel em seus textos, eram questões feministas. Hoje, sua militância é ligada à educação livre de imposição de gênero, à maternidade e demais questões da atualidade.

Busca para 2019: “Para 2019, a minha busca é estar cada vez mais próxima de pessoas que querem a transformação. Abrir espaço para o diálogo e construir pontes, porque, no fim das contas, o que nos afasta é muito menor do que o que nos aproxima. Eu acho que é importante encontrarmos esses pontos em comum e trabalhar a partir daí. Lembrando que cada pessoa tem o seu tempo, cada pessoa precisa de uma caminhada diferente para chegar ao mesmo lugar e que essa caminhada é única e individual. Por isso, precisamos olhar para o outro com mais generosidade, entender que, se a pessoa não estiver pronta naquele momento, tudo bem. Quando ela estiver pronta, ela vem, e, a partir daí, passamos a caminhar juntas”.

Silvia Taioli Cordeiro (Arquivo Pessoal/Divulgação)

Nome: Silvia Taioli Cordeiro

Idade: 52 anos

Profissão: campeã brasileira de sinuca, a engenheira química por formação é uma das pouquíssimas mulheres que jogam profissionalmente no país. Para mudar esse cenário, tornou-se instrutora de sinuca e promove, frequentemente, workshops dedicados exclusivamente ao público feminino. Árbitra reconhecida pela Confederação Brasileira de Sinuca, a jogadora é a única comentarista de bilhar, na categoria feminina e na masculina, nas transmissões da ESPN Internacional no Brasil.

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Busca para 2019: “Busco continuar, por meio do ensino da sinuca, a acolher todas as pessoas. Quero melhorar vidas, dando aconchego, carinho e amizade, porque tudo isso leva ao desejo de viver. Espero, também, influenciar mulheres a se posicionarem e lutarem para que possam receber o respeito que merecem. E que entendam que esse posicionamento deve começar dentro de casa”.

Maria Cristina Fabri (Arquivo Pessoal/Divulgação)

Nome: Maria Cristina Fabri

Idade: 60 anos

Profissão: educadora física e professora de balé, começou a carreira de modelo aos 58 anos, depois de um divórcio em que passou por altos e baixos. Assim que se sentiu pronta, foi em busca do que havia deixado para trás. Começou a fazer autorretratos de nu artístico e boudoir e publicá-los em grupos de fotografias nas redes sociais. Hoje, posa para lentes de fotógrafos e atua como modelo para desenhistas, pintores e escultores.

Busca para 2019: “Espero que, em 2019, tenhamos mais liberdade para sermos pessoas reais e que a felicidade possa ser traduzida em diversas formas de expressão, artísticas ou não. Minha busca é para que as pessoas deixem para trás conceitos e tabus antigos que, na verdade, só nos tolhem. Que eu possa fazer a arte de que gosto, seja ela com ou sem roupa, sem ter que usar um lado B para fugir do preconceito”.

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Diana Yamasaki van Driel (Arquivo Pessoal/Divulgação)

Nome: Diana Yamasaki van Driel

Idade: 41

Profissão: empresária, mãe de dois meninos e mediadora de mais de 20 000 integrantes do grupo Mamães e Futuras Mamães, que tem como objetivo tirar dúvidas e dividir angústias sobre a maternidade.

Busca para 2019: “Em 2019, buscarei reflexão, retração, resiliência. É o momento de diminuir para crescer mais forte. De olhar para o outro com outros olhos, de entender que não é só você que está passando por dificuldades. Se o Brasil está dividido pelo ódio e pelo radicalismo dos extremos, é o meio que vai ter que estender a mão para uni-lo. Acho que está na hora de vestirmos a camisa do nosso time, que é um só, pois o que realmente vai contar é a qualidade dos jogadores. Se treinarmos em conjunto, poderemos fazer o gol da vitória”.

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