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“Nunca brigamos tão pouco quanto agora”, diz Tais Araújo sobre união com Lázaro Ramos

Juntos no seriado "Mister Brau", e na peça de teatro "O Topo da Montanha", Taís Araújo e Lázaro Ramos encaram o excesso de convívio com muito bom humor

Por Alessandra Medina (colaboradora)
Atualizado em 22 out 2016, 17h16 - Publicado em 3 jul 2016, 07h00

Taís é a primeira a chegar à suíte do hotel Copacabana Palace, onde foi produzido este ensaio de capa. São 20 horas, e ela está acordada desde as 5 da manhã. As gravações da segunda temporada da série Mister Brau, em que interpreta a empresária e dançarina Michele, casada com Brau (vivido por seu marido), correm a pleno vapor. Ela fala ao telefone: “…artista não tem vontade, deve vestir o que pede a produção”. Era Lázaro, curioso para saber qual seria seu figurino na sessão de fotos. A conversa segue por mais alguns minutos, entremeada por risos e delicadeza. Não demora muito, e é Lázaro quem entra no quarto.

O relacionamento dos dois já dura 12 anos – foi oficializado, pelo casamento civil, em 2011. E, por causa do trabalho, têm ficado juntos o tempo todo. Eles também dividem o camarim na peça O Topo da Montanha, que reestreia em julho, em São Paulo. Diferentemente do que se possa presumir, toda essa proximidade tem feito muito bem à união. “Outro dia Lázaro observou que nunca brigamos tão pouco quanto agora, nessa fase em que passamos 24 horas por dia grudados”, avalia Taís. Questões profissionais e pessoais, evidentemente, se misturam. “Resolvi todos os problemas da obra de casa durante os intervalos das gravações. Se não estivéssemos perto um do outro, precisaríamos de pelo menos mais um ano”, exagera ela. Ainda sobra, sim, algum espaço para o romance, embora, durante o expediente, eles se encarem como colegas de profissão. “Às vezes saímos para jantar após dividir mais de 20 cenas. Tenho saudades do meu marido, sinto falta de estar com ele”, admite. Outra vantagem de compartilhar o set e o palco são as férias, que coincidem. O início do descanso acontece em família, com os filhos, João Vicente, 5 anos, e Maria Antônia, 1 ano e 5 meses. A última semana, os dois curtem a sós.

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A primeira vez em que eles contracenaram, no entanto, não foi uma boa experiência. Durante as gravações de Cobras e Lagartos, exibida em 2006, Lázaro, que diz “ter mania de diretor”, fazia questão de passar textos a toda hora e cobrava bons resultados. “Cheguei a jurar que nunca mais voltaria a dividir a cena com ele”, conta Taís. “Confesso que a culpa foi minha. Aprendemos como estimular o outro. Hoje, basta fazer uma piada ou um elogio para entendermos do que a cena precisa”, rebate ele. A maturidade deixou para trás qualquer resquício de competição. “Temos, os dois, carreiras prósperas e independentes. Acho burrice essa disputa entre marido e mulher. Quanto melhor o pai dos meus filhos estiver profissionalmente, melhor para todo mundo”, acredita ela. E, mesmo que os compromissos os façam passar muito tempo lado a lado, eles ainda conseguem preservar alguma privacidade. Taís acorda às 6h30, toma café sozinha e lê os jornais com calma. Já ele prefere o silêncio da madrugada. Quando todos vão para cama, aproveita para escrever seus livros (já são três prontos e dois em produção), responder a e-mails e assistir aos seriados preferidos.

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Para testar a sintonia do casal, nossa repórter repetiu aos dois as mesmas perguntas, em entrevistas separadas. Divirta-se com o resultado:

CLAUDIA: Você dá opinião sobre as roupas que ele veste?
Taís: Sim! Na verdade, já dei mais palpite. Hoje, acho que não é tão necessário porque ele encontrou um estilo legal. Às vezes até digo o que penso, mas, no final, ele só usa o que quer!
Lázaro: Tenho mania de perguntar o que a Taís acha. Costumo acatar a opinião dela. Às vezes. Acredito que ela tenha se acostumado ao meu estilo. Antes, usava calça e camisa jeans, e ela não gostava. Hoje, acha fashion.

De que roupa sua o outro gosta?
Taís: Não faço ideia! Você acha que me preocupo com a roupa de que ele gosta? (risos) O importante é eu curtir o look! Mas sei de uma que ele detesta. No nosso casamento civil, estava grávida de nove meses do João. Usei um vestido azul e ele implicou muito. Você acredita que ele fez bullying com uma mulher grávida? O pior é que tive que concordar. O vestido era feio mesmo, mas era a única peça do armário que ainda cabia em mim.
Lázaro: Não saberia citar uma peça. Eu admiro muito o estilo da Taís, gosto da criatividade que ela tem para se vestir. No armário dela, podemos encontrar de macacão a vestido florido. Acho essa diversidade incrível!

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Que peça de roupa seduz o Lázaro?
Taís: Eu lá sei? (risos) Coloco roupa para me sentir bem, para me sentir bonita. Sentir-se sexy, na minha opinião, está muito mais ligado ao comportamento do que à roupa. Quando visto uma peça mais feminina, mais clássica, com salto alto, por exemplo, me sinto confiante.
Lázaro: Gosto muito quando ela usa um vestido colado no corpo. Quanto a mim, o que mais seduz a Taís é não usar nada! (risos)

Que peça de roupa você rouba dele?
Taís: Meias. Ele fica revoltado. Às vezes, apareço com uma e ele diz: “Essa meia é minha”. A gaveta dele só diminui, enquanto a minha continua intacta!
Lázaro: Camisetas. Ela adora usá-las para dormir!

Que peça de roupa dele você detesta?
Taís: Ele tem uma bermuda muito velha e faz questão de usá-la só para me irritar! Também não curto camiseta regata. E ele veste, não está nem aí para mim! (risos)
Lázaro: Tenho uma bermuda, desde os meus 17 anos, que ela detesta! Óbvio que já está toda furada e apertada, mas não conheço peça mais confortável! Agora, ela tem um vestido verde, de um ombro só, esquisitíssimo. Ela falou dele? Não entendo essas roupas que não se decidem. Por que cobrir um ombro só, gente?

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Qual foi o dia que ele mais te achou gata?
Taís: Não lembro! Ele me elogia bastante, mas dá muito palpite no que visto. Fica revoltado quando está dormindo e o acordo para me ajudar na escolha do look. Geralmente, fico com outro! (risos)
Lázaro: Taís está sempre linda! E eu a elogio muito. Aliás, ultimamente, ela vem dizendo que nós estamos envelhecendo bem. Outro dia, olhando umas fotos antigas, ela falou: “Nossa, como melhoramos com o tempo!”

Bruna Castanheira
Bruna Castanheira ()

O que você acha engraçado no Lázaro?
Taís: Quando ele está entre os amigos. É hilário! Parece um bando de adolescentes rindo e falando besteira!
Lázaro: Acho que ela respondeu que é quando estou falando besteira. Acertei?

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E o que você mais odeia nele?
Taís: O Lázaro cisma com algo e não quer mudar. A escolha da cor do sofá foi um problema! Ele não queria o azul, que eu tinha escolhido. Depois de muita discussão, disse que queria justamente essa cor. Para parecer que a palavra final tinha sido dele, fiz a louca: “Logo essa?”
Lázaro: Aposto que ela falou da minha teimosia, não foi? Queria deixar claro que não sou teimoso. Sou persistente! (risos) Agora, ela contou que não gosto quando dorme durante um filme? Ela se aconchega no meu ombro e, um minuto depois, já está sonhando!

Qual o melhor local para o romance?
Taís: 
Algum lugar para comer! Frequentamos muitos restaurantes. O nosso preferido é um tailandês chamado Nam Thai, no Rio. Gostamos do ritual de nos arrumar. Falamos um para o outro: “Hoje vamos sair bonitos!”
Lázaro: O Nam Thai! Adoramos descobrir novos lugares para jantar, mas esse é o nosso favorito.

Que motivo desencadeia uma briga?
Taís: É tão raro isso acontecer, mas, como qualquer casal, a gente briga de vez em quando. O Lázaro quer sempre estar certo. Aprendi a abreviar o conflito. Basta dizer que só estou discordando dele e perguntar: “Não posso?” Ele se toca e o desentendimento acaba na hora!
Lázaro: Quando a Taís está dispersa. Não acontece sempre, mas é só o celular apitar que ela é abduzida pelo mundo virtual e se esquece de tudo em volta!

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O que faz o outro se derreter?
Taís: Quando Lázaro está com os nossos filhos. É realmente incrível. Ele é demais, é criativo e incansável com as brincadeiras. As crianças piram com ele!
Lázaro: Quando estou com preguiça à noite e ela pega água para mim! (risos) Ela falou isso, né? Já a Taís se derrete toda quando faço massagem nela. Ela adora! Geralmente, faço quando estamos conversando…

Bruna Castanheira
Bruna Castanheira ()

Como acertar o presente?
Taís: São tantos anos de relacionamento que não temos mais criatividade para escolher presente. Gosto de ganhar o que estou precisando no momento. No meu aniversário, por exemplo, pedi panela! (risos) Este ano, ganhei um colar lindo no Dia das Mães! Já o Lázaro está numa fase de curtir relógios. Temos o costume de dar presentes em datas especiais, como no Dia dos Namorados e no aniversário de casamento… Se bem que, ultimamente, tenho preferido passar um dia ou um fim de semana num hotel.
Lázaro: Eu gosto de ganhar camisa, relógio e livro. Taís gosta de joia e sapato. E isso me dá um certo trabalho porque tenho que pedir ajuda, olhar… Peço conselho para as figurinistas, fuxico o armário dela ou sondo com perguntas misteriosas para ela mesma. (risos)

O que faz você passar vergonha?
Taís: Ele sambando! Nossa, não consigo nem descrever a cena! É uma dança performática, uma imitação bizarra das passistas cariocas. Com a diferença de que ele não sabe fazer. No Carnaval, ele samba só para me zoar.
Lázaro: Ela morre de vergonha quando eu sambo. É que o meu jeito é diferente do carioca. Ela acha que faço performance, mas, na minha terra, a Bahia, todo mundo dança como eu.

Qual a maior prova de amor de que o Lázaro foi capaz?
Taís: Ele foi para a Jordânia só para me ver! Estava gravando a novela Viver a Vida e ele apareceu lá. Nem acreditei. Ficou só dois dias e foi embora. Também tínhamos acabado de reatar o relacionamento. Não sei se ele faria isso hoje em dia.
Lázaro: Viajar de um estado para outro só para vê-la! Já fui para São Paulo, onde ela gravava um programa de TV, fiquei 30 minutos e logo voltei para o Rio. Faço isso direto.

Ele morre de ciúmes quando…
Taís: Lázaro é muito tranquilo. Eu, pelo contrário, faço a maluca! Deixo muito claro que comigo não tem bagunça. Nunca precisei armar barraco, mas ele sabe que, se for preciso, eu faço.
Lázaro: Não sou possessivo, não. O que eu tenho é carência de atenção. E é uma maluquice falar isso, já que passamos o tempo todo juntos.

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