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Nova profissão aos 56: conheça a história da motorista Jacqueline

Depois de perder o marido e criar os filhos, Jacqueline se viu sozinha em casa. Graças à inspiração da amiga, mergulhou em um novo ofício e se reinventou

Por Abril Branded Content
Atualizado em 15 out 2019, 18h44 - Publicado em 15 out 2019, 11h00

Quem disse que precisamos seguir apenas um caminho em nossa vida? A história de Jacqueline Staniski, de 56 anos, mostra como é possível se transformar, em qualquer idade.

Moradora de Curitiba (PR), Jacqueline se casou em 1988. Os dois primeiros filhos – Thaysa e Erik – nasceram com uma diferença de apenas dois anos entre si. A jovem família ficaria completa em 1994 com a vinda da caçula, Vanessa.

Vanessa nasceu com hidrocefalia moderada e encefalocele, condição que demandou duas cirurgias neurológicas ainda nos primeiros dias de vida e sessões de fisioterapia e terapia ocupacional até os 7 anos de idade.

Então, veio mais um grande desafio: “No mesmo ano em que ela teve alta, meu marido foi diagnosticado com câncer”, conta Jacqueline. “Foram quatro anos de cirurgias, sessões de quimioterapia e radioterapia, até que ele faleceu aos 45 anos”, recorda. “Acabei de criar meus três filhos sozinha.”

Apesar das dificuldades impostas pela vida, hoje a família pode celebrar. Os três filhos estão casados e formados. “Vanessa está terminando a faculdade de direito e apresentou um trabalho de conclusão de curso sobre os direitos da criança com hidrocefalia”, comemora a mãe orgulhosa.

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O começo de mais uma jornada

Com os filhos seguindo seus próprios rumos, Jacqueline começou a prever que passaria muito tempo sozinha em casa. Ela, que é também a principal responsável pelo cuidado com a mãe, já idosa, e foi por décadas a síndica do condomínio onde mora, estava pronta para recomeçar. A inspiração veio – literalmente – por acidente.

Depois de sofrer uma batida que a deixou sem carro por um tempo, Jacqueline contou com aplicativos de transporte para se locomover. Nesse período, foi atendida por duas motoristas mulheres. Por coincidência, uma delas era sua amiga.

Reinvenção: Jacqueline se inspirou em outras mulheres para se tornar motorista (Diego Cagnato/Abril Branded Content)

Nesse momento, a ideia floresceu. Jacqueline aproveitou que precisava renovar a carteira de habilitação e, na mesma época, já se inscreveu no app da 99 e começou a trabalhar com uma nova profissão: motorista.

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“Estou em uma idade em que não quero saber mais de encrencas”, brinca a ex-síndica. “Hoje, trabalho com a 99 e foi a melhor coisa que fiz na minha vida. Sou apaixonada pelo que faço.”

Para Jacqueline, a flexibilidade de poder trabalhar em diferentes horários foi essencial para a adaptação à nova rotina. “A gente é dona do nosso tempo. Se eu tiver um compromisso, paro; se minha filha vem me visitar, desligo o aplicativo. A disponibilidade de horário me conquistou.”

O sentimento de solidão ficou totalmente para trás, e até o hábito de dançar voltou. “Estou mais feliz. Antes, minha amiga me chamava para dançar e eu só enrolava. Agora, tenho mais pique e disposição.”

Há pouco mais de um ano inscrita na 99, Jacqueline já acumula mais de 3 000 corridas. “É muito bom prestar um serviço para a sociedade”, comenta a motorista, que cuida até da saúde dos seus passageiros: como o marido faleceu de câncer, sempre que pode ela alerta sobre os perigos do cigarro.

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Ela também faz questão de prezar pela segurança dos seus passageiros e percebe que a maior parte das mulheres gosta quando vê uma motorista chegar. “Principalmente à noite”, conta. “Também oriento a utilizar o cinto de segurança e não levo mais de quatro passageiros nem crianças sem cadeirinha. A lei foi feita para ser cumprida e a vida, para ser vivida com qualidade, segurança e alegria”, completa.

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