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Mudança de escola por questão financeira: como explicar ao filho?

Edimara Lima, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, conta como aproveitar a ocasião para transmitir bons valores aos pequenos

Por Isabella Marinelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 nov 2016, 17h02

Quando o assunto é a educação dos filhos, muitas dúvidas começam a aparecer ao fim do ano letivo. Para ajudar pais, avós e responsáveis, convidamos especialistas no tema, que sanarão as principais preocupações desta fase.

Vamos ao questionamento? Quem responde é psicopedagoga Edimara Lima, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia e diretora pedagógica da escola Prima, de São Paulo.

Para diminuir os gastos e nos adaptar a um orçamento menor, precisarei mudar meus filhos de escola. Como contar a eles? Devo mencionar as questões financeiras?

“É preciso falar a verdade, afinal, os filhos precisam viver em um mundo real e não em um universo de fantasia. Se você já tentou negociar no colégio e não chegou a um acordo, deve ser franca. Provavelmente, esta não será a única medida a ser tomada, por isso, conte que a dinâmica da casa será diferente a partir de agora.

Entretanto, explique com afeto e cuidado. Mostre para a criança que a família enfrentará o revés de forma unida, sem pânico. Por exemplo: ‘Olha, o papai perdeu o emprego e precisaremos economizar agora. Temos dinheiro guardado, mas algumas concessões serão necessárias para que ele dure bastante. Por isso, vamos diminuir o número de passeios ao shopping, trocaremos o carro por uma opção mais em conta, precisaremos ir para o colégio usando o metrô.’

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Esse diálogo é importante, pois os pequenos têm grande percepção do humor e do comportamento dos adultos. Quando uma situação vira um mistério, as consequências podem ser danosas, já que a imaginação da criança é poderosa. Caso não esteja tudo às claras, ela pode desenvolver, até mesmo, um sentimento de culpa pela fase ruim.

Vivemos o mito da felicidade contínua, de que nossos filhos não podem se frustrar. Isso não existe. Precisamos desenvolver a resiliência, que é a capacidade de lidar com essas adversidades. Portanto, deixe claro que essa é uma batalha a ser enfrentada em equipe, mas que não se perdeu a guerra. É a melhor forma de aflorar bons sentimentos em meio a uma situação negativa.”

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