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Minha vira-lata salvou a minha vida

Fui atacado por uma pit bull e, se não fosse pela Bruna, não estaria mais aqui

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 11h48 - Publicado em 30 out 2008, 21h00
Daniele Zebini (/)
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Paula e sua cadela

“Tenho certeza de que a Bruna apareceu 
na minha vida para me salvar. Serei eternamente 
grato a minha vira-lata”
Foto: Divulgação

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Sou deficiente físico. Minha cadeira de rodas é motorizada e, portanto, passeio normalmente pelas ruas da cidade. Semana passada, saí com a Bruna, minha vira-lata, a caminho do centro. De repente uma pit bull saiu de uma clínica veterinária e veio em minha direção. Bruna não titubeou: pulou na minha frente e se atracou com a cachorra. Achei que fosse o fim dela.

Meu assistente estava comigo e encontrou uma barra de ferro no chão. Bateu duas vezes com toda a força nas costas da pit bull, mas ela não soltava a Bruna. Foi uma coisa apavorante. Eu já estava sem esperanças quando as duas cadelas ficaram grudadas, uma mordendo a outra, em pé. Foi a deixa pra um funcionário da clínica jogar a correia no pescoço da pit bull e puxá-la pra trás. Ela largou a Bruna, que ficou bastante machucada, mas já está fora de perigo.

O mais revoltante é que essa mesma pit bull havia tentado me atacar outras duas vezes. Ela pertence ao dono da clínica veterinária e vira e mexe foge de lá. Um absurdo! Eu conversei com ele sobre isso, mas ele fingiu que não sabia de nada. Agora registrei um boletim de ocorrência e deixei o problema para a Justiça resolver.

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A primeira vez que vi a Bruna foi numa lanchonete aqui da cidade. Ela ficava por lá aproveitando os restos de comida do pessoal. Até que, um dia, eu e minha esposa a vimos grávida, dormindo debaixo de chuva. Deu dó. Levamos a Bruna para cas e ela deu à luz aos seus filhotinhos e continuou conosco por mais 45 dias. Depois abrimos o portão e ela foi embora. Mas, sempre voltava. Até que, um dia, as voltas ficaram mais freqüentes que as idas e ela não nos deixou nunca mais.

Dizem que são os cachorros que escolhem o dono. Costumo dizer que foi a Bruna quem me adotou. Só não imaginava que ela tinha me escolhido por um motivo tão nobre. Como cadeirante, eu não tenho defesa. Se a Bruna não estivesse comigo na hora do ataque, talvez eu não estivesse aqui pra contar essa história. Tenho certeza de que ela apareceu na minha vida para me salvar. Serei eternamente grato.

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