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Mineira viaja pelo mundo com o objetivo de resgatar infância

Alessandra de Morais viaja o mundo para ajudar crianças que vivem áreas de risco e de conflito armado

Por Isabella Marinelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 abr 2017, 09h31 - Publicado em 20 abr 2017, 09h31
 (Acervo pessoal/Reprodução)
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A intenção da mudança para Nova York, em 2002, era estudar inglês e pesquisar a cultura do brincar. Mas a artista plástica mineira Alessandra de Morais, 49 anos, acabou se tornando uma bem-sucedida educadora que, em bairros nobres, oferecia oficinas para crianças expressarem a criatividade.

Treze anos depois, a foto de uma mulher mudou sua trajetória: “Carregada de sacolas, ela tinha um semblante tão triste que nunca a esqueci”, conta. Era uma refugiada, recém-saída de uma zona de conflito e abrigada na Europa.

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Alessandra passou a acompanhar a crise no Oriente Médio e na África. Recolheu doações e economizou até que, em 2016, embarcou pela primeira vez em nome do Childhood Rescue Project (Projeto de Resgate da Infância), criado por ela. O destino era o campo de Calais, na França, onde viviam mais de 10 mil refugiados. Entretanto, pouco antes de sua chegada, ele fora desmontado. A educadora, então, seguiu para o de Eko, na Grécia, mais tarde extinto também.

Na mala, levava lápis de cor, barbante, cola e tesoura. Enquanto o marido, Peter Gabriel, oferecia aulas de alemão e de fotografia para os mais velhos, Lele, como é chamada, interagia com os pequenos. “Eles são inteligentes e amorosos, mas estavam em um estado de trauma e stress intenso”, afirma. “Mesmo assim, construíram brinquedos interessantes.”

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A artista tem atuado em outros países, angaria fundos e luta para transformar o projeto em ONG. Quer chegar à mineira Mariana, no Brasil. Para ela, há um ponto em comum entre as crianças refugiadas e as afetadas pela tragédia da Samarco: “Elas perderam suas casas e migraram. Os laços foram rompidos. Ver o sofrimento dessas pessoas sem alternativa mudou a minha vida”.

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