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Malala anuncia patrocínio a três ativistas brasileiras da área da educação

As ativistas atuam em Pernambuco, na Bahia e em São Paulo. Elas são as primeiras sul-americanas a integrar a Rede Gulmakai do Fundo Malala.

Por Júlia Warken
Atualizado em 16 jan 2020, 11h54 - Publicado em 10 jul 2018, 11h10
A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, em visita à capital paulista, participou de evento promovido pelo Itaú Unibanco, no Auditório Ibirapuera. (Rovena Rosa/Agência Brasil)
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Malala Yousafzai está no Brasil pela primeira vez e, na tarde dessa segunda-feira (9), lotou o Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, para falar sobre educação. Logo depois, anunciou que três ativistas brasileiras receberão patrocínio do Fundo Malala. Essas mulheres selecionadas são as primeiras sul-americanas a integrar a Rede Gulmakai, iniciativa do Fundo Malala que reverte verba a pessoas que trabalham em prol educação de meninas.

E quem são essas ativistas?

Sylvia Siqueira Campos atua em Pernambuco e é presidente do Movimento Infanto-juvenil de Reivindicação (Mirim), de Recife. Fundado em 1990, o projeto se propõe a “defender e promover os direitos humanos com foco na infância, adolescência e juventude, a fim de combater as desigualdades, estimular a cidadania ativa e radicalizar a democracia”.

Ana Paula Ferreira de Lima, da Bahia, é uma das coordenadoras da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí). O projeto atua desde 1979 e tem como objetivo “promover e respeitar a autonomia cultural, política e econômica e o direito à autodeterminação dos povos indígenas”. Ana Paula é professora e realiza um trabalho educacional focado em meninas indígenas.

Denise Carreira é de São Paulo e trabalha como coordenadora adjunta da Ação Educativa. Fundada em 1994, ela visa “promover os direitos educativos e da juventude, tendo em vista a justiça social, a democracia participativa e o desenvolvimento sustentável no Brasil”.

Anteriormente, a Rede Gulmakai já havia contemplado ativistas indígenas no México, mas o anúncio feito no Brasil representa uma expansão inédita do programa na América Latina. Os outros países beneficiados por essa iniciativa são Afeganistão, Líbano, Índia, Nigéria, Paquistão e Turquia. Ao todo, 22 ativistas estão sendo patrocinados atualmente.

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