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Gabriela Kapim dá dicas para melhorar a alimentação das crianças

A apresentadora do ‘Socorro, Meu Filho Come Mal’, do GNT, conta como fazer com que seus filhos se alimentem bem

Por Raquel Maldonado (colaboradora)
Atualizado em 11 abr 2024, 20h39 - Publicado em 2 abr 2015, 11h00
Divulgação/GNT (/)
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Ela tem 36 anos, é nutricionista e desde os 20 se dedica a fazer com que as crianças comam de forma saudável. No ar há dois anos no canal pago GNT com o reality show infantil Socorro, Meu Filho Come Mal, Gabriela Kapim já deu uma força a mais de 40 famílias com seu programa. A cada episódio, vai até a casa de alguma criança que dá trabalho na hora de comer com a missão de melhorar as coisas à mesa. Tem de tudo: garoto que só come vendo TV, que só quer saber de um determinado alimento, que se entope de besteiras…

Agora, na quinta temporada, Kapim, como gosta de ser chamada, retorna à casa de crianças que já passaram pelo programa e que voltaram a se alimentar mal. Nesta entrevista, ela fala sobre os bastidores do reality e do papel (fundamental) dos pais na alimentação da criançada, e conta como faz para que os filhos comam direitinho. Não é fácil.

A grande novidade desta temporada é que você volta à casa das crianças que já participaram. Muitas surpresas?
Fizemos uma seleção com as crianças que retrocederam. Sabe que não foi fácil encontrar 13 casos para compor a temporada? Foi uma surpresa boa! A maioria seguiu bem e evoluiu.

Existe algum tipo de acompanhamento depois do programa?
Sempre me coloco à disposição para continuar. Alguns pais me procuram logo, outros desaparecem um tempo. Tem também as famílias que somem. O processo é muito intenso e eles precisam de um tempo mesmo. Eu entendo.

Agora você leva as crianças pra cozinha. Os pais devem fazer o mesmo em casa?
Sem dúvida! Ter esse contato com o alimento antes de ele chegar ao prato é fundamental. Uma criança de 2 anos pode lavar a alface, a de 5 lavar o tomate, a de 10 ralar a cenoura. Todo mundo pode ajudar. Quando chega ao prato, é a salada que ela ajudou a fazer. A relação com a comida muda muito!

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Gabriela Kapim
Divulgação/GNT ()

Você está mudada para esta temporada?
Estou mais dura com os pais. Já temos intimidade e me sinto à vontade para colocar as coisas de forma direta. Eles sabem que a minha dureza traz resultado.

Alguns pais não têm a mínima noção de que certos alimentos fazem mal. Falta informação?
Propaganda de refrigerante, por exemplo, só tem gente linda, feliz e esbanjando saúde. A mensagem é conflitante e muitos pais ficam confusos. Se perguntam: “Por que não posso dar refrigerante zero se ele é menos calórico que suco de laranja?” Muita gente não entende que não é só a quantidade de caloria que interessa.

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Qual foi o caso mais difícil?
Teve vários, mas acho que um bem difícil foi o de uma mãe que não sabia o que era brócolis! Ela disse: “Vamos comer esse verdinho que a Kapim colocou pra gente!” Era grande a falta de intimidade com a comida.

Como você se sente quando as famílias atingem as metas?
O depoimentos emocionado dos pais é o que fica para mim. Também recebo muitos e-mails de pessoas de outros estados que contam que o programa ajudou a mudar os hábitos em casa. Dizem que seguiram as metas e deu certo. Poder atingir crianças que não poderia pela distância é gratificante.

Vocês pensam em gravar em outros estados?
Há muitos pedidos. A cultura muda a alimentação, seria muito rico! Eu adoraria, mas preciso ver se dá. Tenho dois filhos pequenos e cuido deles também, não só das crianças do programa (risos).

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Falando nisso, a Sofia tem 9 anos e o Antônio 7. Eles comem direitinho?
Comem! Precisam comer, não tem outro jeito! Mas com eles também não é fácil. Dá trabalho, é um esforço diário, é preciso negociar, mas vale a pena. Eles reclamam pra escovar os dentes, pra tomar banho e pra colocar cinco cores no prato. Até que um dia escovam os dentes numa boa, vão sozinhos tomar banho e se divertem com o prato colorido. Essa questão da alimentação é tão presente em mim que não há como eles comerem mal. Minha filha pode ir descabelada pra escola, mas não vai comer mal. Pra outra mãe, ir descabelada pode ser algo inadmissível. É só uma questão de valores.

Eles comem besteira?
Comem de tudo, mas não tomam refrigerante, não comem biscoito recheado ou salgadinho nem vão a fast-foods. Pelo menos não comigo! Às vezes vão com a avó, mas temos um combinado: eles não me contam (risos). Em festinha, também temos um acordo: pode um pedaço de bolo e dois brigadeiros. Quer três brigadeiros? Então não come o bolo todo! Negociação sempre! Não adianta proibir, pois eles vão comer escondido.

Seus filhos também comem mal?

Adote os 5 mandamentos da boa alimentação infantil eleitos por Kapim e vença essa batalha!

  • Comer sentado à mesa
  • Comer sem distrações
  • Comer sozinho
  • Ter cinco cores no prato
  • Experimentar novos alimentos
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