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Fuja dos erros mais comuns que os pais divorciados cometem

O casamento acaba. A família continua. Essa é a principal mensagem que pais e mães devem transmitir aos filhos quando decidem se separar. Afinal, as crianças serão sempre um elo entre vocês

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 00h20 - Publicado em 8 Maio 2013, 21h00

O mais importante para o filho não é entender as razões da separação, mas perceber que não perderá o pai nem a mãe com o divórcio
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Não dá para tapar o sol com a peneira: as crianças sofrem muito, sim, com o fim do casamento dos pais. Mas com bom senso e muito amor é possível tornar essa fase menos traumática. “Não há dúvidas de que o divórcio causa uma ruptura dolorosa, mas ele não precisa ser destrutivo. Todas as pessoas, inclusive as crianças, têm capacidade de se adaptar a novas situações”, afirma a psicóloga americana Lisa René Reynolds em seu novo livro, Ainda Somos uma Família (Ed. Sextante). “Pais que conseguem dialogar e dividir responsabilidades são capazes de reduzir a desconforto dos filhos”, diz o livro, que orienta como agir de acordo com a idade da criança.

Dê tempo ao tempo

Se você acabou de se separar e seu filho ainda não está encarando bem a nova situação, tenha calma. “A primeira reação costuma ser extrema, de agressividade ou apatia total, mas isso é passageiro. Se continuar assim, procure ajuda profissional”, orienta a terapeuta familiar Maria Amalia Faller Vitale.

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Erros mais comuns que os pais cometem

· Largar mão de si mesmos

É normal desanimar nesse momento da vida, mas sem deixar de se cuidar. Deve-se transmitir segurança.

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· Brigar na frente dos filhos

É difícil para uma criança achar que as pessoas de quem ela mais gosta se odeiam.

Usar os filhos como confidentes

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Muitos pais contam detalhes sobre os motivos da separação, mas crianças não devem lidar com certos assuntos.

· Forçar os filhos a tomar partido

Fazer dos filhos soldados da guerra conjugal é injusto. “Eles serão leais a quem acreditam que está sofrendo mais e se sentem na obrigação de guerrear com o outro para puni-lo”, explica a terapeuta familiar Maria Amália.

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· Ceder a manipulações

Não caia em provocações na linha “meu pai deixa fazer isso na casa dele”. Mantenha diálogo com o ex e entre num acordo com ele sobre as regras da educação de seus filhos.

Como agir em cada fase da vida dos seus filhos

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· 0 a 7 anos

Muitos pais pensam que podem brigar na frente de bebês, imaginando que eles não entendem o que está se passando, mas o tom de voz e a tensão podem ser assustadores para eles. O mesmo vale para os maiorzinhos. Tente não fazer mudanças demais na rotina da casa. Tranquilize a criança se ela ficar com saudade do pai e permita que eles se vejam.

· 7 a 11 anos

A criança já entende relações de causa e efeito e isso pode deixá-la confusa. “Se, quando brigo com meu irmão, é só fazer as pazes, por que meus pais não ficam de bem?”, chega a pensar. Também acredita que pode agir como os super-heróis e fazer os pais voltarem. Deixe claro, com delicadeza, que ela não tem como mudar a decisão de vocês.

· Adolescentes

A adolescência é uma fase complicada. Por isso, não force seu filho a se abrir com você sobre como ele se sente em relação à separação. Respeite o ritmo de aceitação dele e prepare-se para reações de revolta. Mantenha-se aberta a conversas, mas lembre-se: às vezes, receber um cafuné da mãe no colo dela pode valer mais que mil palavras.
 

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