Existe algum benefício nos jogos violentos?
O educador Luca Rischbieter explica por que os jogos e brincadeiras considerados agressivos ajudam a criançada a se desenvolver
Deixe o pequeno “brincar” de lutinha e piratas
Foto: Getty Images
Jogos e brincadeiras considerados agressivos ajudam a criançada a se desenvolver. O educador Luca Rischbieter explica o porquê. Confira:
1. Ensinam a diferença entre brincadeira e realidade
Nos jogos (e só neles!), pode-se morrer e ressuscitar à vontade.
2. Facilitam que a criança entenda os episódios de violência
Fazer de conta que se está em uma situação terrível reduz o impacto dela.
3. Ajudam a digerir experiências emocionais fortes
Não há maneira melhor de descarregar sentimentos como frustração e raiva.
4. Evitam a agressividade reprimida
Uma hora ela explodirá e, quanto mais tempo demorar, pior será.
5. Deixam as crianças mais relaxadas
Um estudo inglês comprovou que meninos e meninas que se divertiam com armas de brinquedo no recreio ficavam mais tranquilos durante a aula.
Alerta às mães!
Use o bom-senso para analisar se as brincadeiras agressivas estão tomando tempo demais na rotina das crianças. O ideal é que o pequeno demonstre vontade de se divertir de outras formas também – andando de bicicleta, lendo, praticando esportes e atividades ao ar livre.
3 dicas para brincar
Em apartamento
Soldadinhos de plástico e bonecos de super-heróis são uma boa opção, porque cabem em qualquer cama e não fazem barulho.
Em casa
Luta de espada exige um espaço maior, a menos que você não se importe de ter um vaso destruído sem querer. Já a guerra de pistolas d´água é recomendada para casas com quintal (e sempre nos dias quentes, claro).
Na escola
“Polícia e ladrão” é uma atividade que combina muito mais com pátio ou quadra esportiva. Quanto mais gente participando, aliás, mais divertida fica a brincadeira.