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Estudo revela que mães mais velhas têm filhos mais saudáveis, altos e educados

“Foi possível focar na importância da idade materna na hora do nascimento, independentemente da influência de outros fatores que poderiam distorcer os resultados”, explica Kieron Barclay, um dos líderes do estudo.

Por Ana Paula Machado (colaboradora)
Atualizado em 27 out 2016, 20h22 - Publicado em 13 abr 2016, 19h30
Goodshoot/Thinkstock/Getty Images
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Parece que ter filhos mais velha é algo que privilegia não só as mães como seus filhos também. Um estudo europeu recém-publicado no jornal Population and Development Review chegou à conclusão de que mulheres que atrasaram a gravidez – inclusive até depois dos 40 anos – tiveram crianças mais altas, com melhores notas no ensino médio e com maiores chances de entrar na universidade.
 
O estudo levou em conta dados de 1.5 milhão de homens e mulheres suíços nascidos entre 1960 e 1991. Para os pesquisadores envolvidos, os resultados parecem se relacionar com países industrializados, onde a saúde pública e as condições sociais estão melhorando e as oportunidades educacionais estão crescendo. “Pesquisas anteriores ignoraram a importância dessas mudanças, em larga escala, ao longo do tempo”, dizem. Mas e o consenso entre a comunidade médica de que quanto mais velha a mãe, maiores são os riscos para as crianças (que estariam mais propensas a erros genéticos e doenças como hipertensão e diabetes)? O novo estudo também levanta essa questão, mas sugere que esses riscos são “contrabalanceados ou compensados” pelas mudanças positivas que se estabelecem na sociedade até que a criança nasça, ou seja, nos anos em que a mãe atrasa a gravidez.  
 
A análise também comparou nascidos dos mesmos pais e que cresceram no mesmo ambiente familiar. “Nessas condições, foi possível focar na importância da idade materna na hora do nascimento, independentemente da influência de outros fatores que poderiam distorcer os resultados”, explica Kieron Barclay, um dos líderes do estudo.

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