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Estimule a responsabilidade em seus filhos

Os animais de estimação são lindos e muito fofos, mas também exigem cuidados durante bons anos. Saiba como agir com seus filhos para ensiná-los a cuidar do bichinho, sem ficar sobrecarregada.

Por Suzana Lakatos (colaboradora)
Atualizado em 27 out 2016, 21h45 - Publicado em 8 jan 2014, 22h00

O diálogo ajuda a tomar a decisão de adotar um bichinho!
Foto: Getty Images

Minha filha, de 8 anos, quer um cachorro, e meu marido apoia. Gosto de animais, mas tenho medo de que, passada a empolgação, a mão de obra sobre para mim…(pergunta enviada por leitora)

Sua preocupação tem fundamento. Adotar um cachorro exige disposição para assumir responsabilidades, além de investimento de tempo, dinheiro e afeto. É isso que você deverá mostrar a sua filha e a seu marido na hora de decidirem. Afinal, em uma sociedade imediatista como a nossa, nem sempre as pessoas levam em conta que aquela bolinha peluda vai crescer e viver de 12 a 15 anos, durante os quais precisará de uma série de cuidados.

A melhor maneira de conduzir a conversa é com sinceridade e pé no chão. Será necessário refletir sobre as mudanças que o novo morador vai impor à rotina da família. É importante que todos abram o jogo em relação às tarefas que podem (e querem) ou não assumir. No final, mesmo que resolvam adiar o projeto, essa troca já terá servido para reforçar os laços de confiança entre vocês e a menina. A convivência com um animal de estimação será enriquecedora para sua filha. Nessa idade, ela já tem capacidade de planejamento e começa a desenvolver estratégias para resolver problemas. Com a supervisão de um adulto, pode assumir tarefas como trocar água e ração, escovar o pelo, brincar e ajudar na educação do bichinho. Assim, aperfeiçoa a habilidade de se organizar e distribuir os compromissos ao longo do dia. E não é só: ao cuidar de um ser mais frágil, sente o gostinho de estar no comando e tem percepção da própria competência, o que melhora a autoestima, responsabilidade e sociabilidade.

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Algumas funções, porém, cabem aos adultos, e aí você e seu marido precisam questionar a disposição para assumir compromissos que podem se estender por mais de uma década. Quem vai controlar a vacinação, levar o cãozinho para passear, comprar as coisas de que ele necessita? Aliás, não desprezem os gastos extras: veterinário, castração, vermífugo, ração, banho, tosa, remédio antipulgas, brinquedos e, caso costumem viajar, hotel para o pet. Essas despesas devem ser calculadas desde agora.

Para que a divisão de trabalho funcione, definam o que cada um fará e as sanções para aquele que descumprir o combinado: esquecer de trocar a água e a ração do mascote implica lavar a louça do jantar. O ideal é que elas estejam ligadas a tarefas domésticas. Assim, você não ficará sobrecarregada. O sucesso da convivência depende principalmente do exemplo dado pelos pais. Se desempenharem com seriedade as funções que assumiram, vão motivar sua filha a também dar o melhor de si.

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