Elas contam as histórias por trás de tatuagens… erradas
Sabe o que os olhos não vêem por trás de uma tatuagem tosca e/ou divertida? A história
Nada como querer fazer uma tatuagem, encontrar o tatuador, ter o dinheiro certinho e ir lá colorir a pele! Só que, nem sempre, as coisas saem como o esperado. Às vezes a tatuagem nasce depois de um dia bebendo no bar (e por acaso o tatuador estava bebendo junto), ou o erro foi seu mesmo na hora de dizer o que você queria. Ou vai ver tudo saiu exatamente como você esperava – e o que você esperava era uma tatuagem da zoeira, mesmo.
A gente sabe que dá para remover, cobrir com outra por cima… mas a história por trás dos desenhos bem loucos valem muito e não desaparecem nem com laser!
Para provar que toda tattoo têm seu valor, reunimos algumas histórias para você amar os rabiscos na sua pele (mesmo que eles sejam esquisitos)
Essa é a mistura do Brasil com… os EUA?
“Em um sábado ensolarado, eu, com dinheiro no bolso, fui dar uma volta. Entrei em um estúdio bem legal e comecei a conversar com a recepcionista, depois com o tatuador. Ele era MUITO legal, me ofereceu até uma cerveja. Eram 11h. Vi ele tatuando um montão de gente, enquanto pensava sobre a minha. Alguns amigos dele chegaram lá também e… bebemos mais.
Lá pelas 17h eu já estava bem feliz e doida para fazer a minha tatuagem. Queria duas expressões que aparecem no tarot: “Stand alone & Stay true”. Na hora de escolher a fonte, rolou um probleminha com o ‘&’ porque ficava distorcido, mas estava tudo certo porque o tatuador disse que arrumaria isso na hora. Então eu tatuei. Amei! Não doeu nadinha e eu amei o resultado quando vi.
No dia seguinte, sem nenhuma intenção de olhar crítico, eu bati o olho e percebi: “Stand alone E Stay true”. Olhei. Olhei de novo. Eu tinha ali uma letra em português em uma tatuagem toda em inglês bem no meio do meu peito? Minha mãe tentou me alertar lá no estúdio, lembro dela perguntar “E esse ‘e’ aí?”. E eu nem liguei. O ‘E’ está em maiúsculo…
Eu tenho uma relação de amor e ódio com o que aconteceu, mas até hoje essa história só me rendeu boas risadas. Vou fazer uma cobertura, até porque a tatuagem é bem ruinzinha, mas não será tão cedo e até lá, estamos aí! Não a escondo e até aprendi a gostar.” – Nayara Angelo, 20 anos, corretora de seguros.
Está errado (e o erro foi meu)
“Uma tarde eu estava passeando pela rua Augusta e me deu vontade de fazer uma tatuagem naquela hora. Entrei no primeiro estúdio que cruzou o meu caminho. Mas, como não conhecia os dons do tatuador, resolvi fazer algo mais simples, que não corresse riscos de ficar ruim. Escolhi o nome de uma música dos Beatles: “Free as a Bird”, que de alguma forma tinha o mesmo significado de uma asa, mas ainda fazia homenagem à banda que tanto gosto.
Escrevi a frase em um papel, entreguei ao tatuador. Ele fez o decalque na pele do meu pé, perguntou se estava tudo ok, eu disse que sim, e mãos à obra! Como era uma tatuagem pequena e simples, foi feita rapidinho, em uns 20 minutos.
Quando estava pronta, fui felizona conferir no espelho e, para a minha surpresa, estava escrito “FREE AS BIRD”, faltando um “a”. Mostrei o erro pro tatuador, ele ficou desesperado, colocou um “a” de caneta mesmo pra ver como ficaria a gambiarra e ficou horrível!
Ele pegou o papel em que eu tinha anotado o texto e: sim, o erro foi meu. Distraída que sou, escrevi errado mesmo.
A solução: cobrir imediatamente a tatuagem errada com uma asa improvisada, desenhada a free hand mesmo.
Minha sorte é que ficou linda!” – Bia Sano, publicitária.
Tatuou a inicial do namorado e terminou? É só cobrir (e tatuar a do atual)!
“Apesar de todo mundo falar que não se faz tatuagem com nome ou inicial do namorado, eu não me arrependo de ter feito – tanto que fiz de novo, né. Só cuidei para não fazer muito grande, pois se acabasse o namoro, eu ia poder cobrir depois (no caso da minha, é essa faixa preta em cima da estrela).” – Patrícia Ambrosino, 30 anos, designer de roupa.
Ou transformar o término em… alegria!
“Na época eu namorava um menino chamado Alexandre e ele foi comigo no dia que eu fui tatuar o nome dele. Só que ao invés de escolher todo o nome dele, eu pedi para o tatuador escrever ‘Ale’. Meu namorado ficou me perguntando por que eu não escrevia o nome dele todo de uma vez, mas eu respondi que preferia usar só o apelido mesmo. Mal sabe ele que eu já pensava em cobrir com alguma coisa, caso o namoro acabasse. O namoro com o Ale acabou e a tatuagem ganhou esse novo significado: Alegria!” – Simone Vitorino, 30 anos, assistente administrativa.