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É preciso falar sobre o luto

Lidar com a morte faz parte da vida. Mas será que sabemos perder alguém?

Por Carol Althaller (colunista)
Atualizado em 21 jan 2020, 20h32 - Publicado em 17 jul 2015, 07h00

Por que lidar com a morte é tão difícil? Talvez porque esse seja o momento em que nos damos conta de que não temos nenhum controle sobre a vida? No instante que a morte se anuncia é como se o tempo ganhasse uma nova dimensão, algo que vai bem além do que acreditamos ou ditamos.

E aí podemos buscar explicações nas religiões, alguns acreditam que há vida após a morte, outros preferem acreditar que se acabou, acabou. O budismo, espiritismo e o judaísmo são religiões pelas quais me interesso bastante. Embora tenha estudado num colégio católico parte da minha infância, minha família sempre foi bastante espiritualizada e me fez curiosa quanto aos diferentes ritos de fé. Essas religiões têm explicações muito interessantes, ao meu ver, para a morte e o período de luto em si. 

No entanto, o tema sempre me foi de difícil entendimento. Pouco se fala sobre o assunto e perder alguém que a gente ama muito talvez seja o pior momento de nossa caminhada. Saber que somos finitos, que algo é mortal, ainda nos incomoda e faz com que nunca estejamos prontos para momentos de tristeza. Não aprendemos a lidar com o ciclo das coisas de forma perene, impermanente. E o luto é a fase mais difícil. De qualquer forma, tudo isso faz parte do nosso ciclo na Terra e ignorar o luto como ignoramos hoje só deixa as coisas mais complicadas.

Mariane Maciel e outras 6 amigas que passaram por situações de perda resolveram trocar e construir juntas a fim de entender mais o processo de luto e buscar confortar aqueles que precisam de um alento. Assim nasceu o Vamos falar sobre o luto, um projeto que ouviu diferentes histórias sobre perda na sua primeira fase e pretende continuar a servir como uma plataforma de reflexões e compartilhamento de experiências, um agregador de conteúdos e histórias que ajudem a viver o luto e reinventar a vida. “Quando você vive uma dor muito intensa, como a perda de um filho ou companheiro, acaba criando uma empatia com os demais. Tem sido, para nós, um processo de trocar a dor por amor”, completa Mariane. 

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Precisamos falar sobre momentos difíceis para oferecer acolhimento e inspiração para as pessoas viverem o luto e reinventarem a vida.

Precisamos aprender, nós mesmos, a reinvertarmos sempre a vida

Encarar nossas tristezas de frente e esgotar esses momentos nos torna mais fortes e confiantes. Precisamos vivê-los de forma profunda, aceitar o que deve ser e encararmos como a vida se coloca dali em diante. Vamos falar sobre o luto!

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