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Este poderoso ensaio prova como rótulos são totalmente absurdos

As modelos estão acima de qualquer rótulo, assim como todas as mulheres.

Por isabelavilla
Atualizado em 17 jan 2020, 12h18 - Publicado em 22 nov 2017, 16h57

As fotógrafas Abigail Spencer e Meg Bishop, fundadoras da Sal and Light Photography, cansaram de sempre ver o mesmo tipo de mulher retratada em editoriais mundo afora. Porque, para elas, existe mais de um tipo de mulher. Por isso, resolveram fazer uma sessão de fotos com um grande significado. E, para o ensaio “Don’t Label Me”, algo como “Não Me Rotule”, elas convidaram sete modelos diversas e com histórias inspiradoras. A ideia é justamente mostrar que as mulheres não devem ser rotuladas.

Na primeira parte do ensaio, que viralizou nas redes sociais, as fotógrafas pediram para as garotas escreverem nomes que as pessoas usam para rotular cada uma delas. “Louca”, “inútil”, “patética”,”gorda” foram algumas das palavras usadas nos corpos delas. Além das imagens, elas aproveitaram para contar a história de cada uma das retratadas.

Salt and Light Photography
(Salt and Light Photography/Facebook)

“Aqui estamos sendo reais, vulneráveis, sem edição e limpas. A’gorda’. A ‘magra”. A ‘negra’. A ‘branca’. A ‘no meio’. A ‘puta’. A ‘aleijada’. A ‘mãe ruim’. A ‘diferente’. Aqui estamos nós sendo nós mesmas, então ‘NÃO NOS ROTULEM'”, as fotógrafas escreveram na página do facebook da empresa.

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Já na segunda, os “rótulos” foram cobertos com tinta e glitter, mostrando que não existe palavra para definir tudo o que são, e que, mesmo que as palavras sejam ofensas, elas são superiores, vencendo seus desafios e mostrando o quanto são lindas.

Tracey Friedmann, Renee Gray, Candice Constantin, Missie Ellsworth Bowers, Cass Giesbrecht, Anja Crawford, McKyla Crowder
(Saltand Light Photography/Facebook)

As fotos se tornaram uma inspiração tão grande, que a própria Abigail, uma das fotógrafas, decidiu fazer um ensaio e contar a sua história.

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Muito jovem ela já ouvia “como era bonita para uma menina plus size ou para uma menina gordinha”, e conta que sempre soube que não seria uma das meninas populares. No Ensino Médio ela se envolveu com drogas e acabou saindo da escola, e viveu uma vida se achando menos. Mas um dia ela acordou e deu a volta por cima, e hoje vive com suas duas crianças e seu marido uma vida feliz e cheia de pessoas ao seu redor que a amam.

Ficou curiosa para conhecer mais sobre essa mulheres incríveis?

Aqui estão as sete modelos e suas histórias:

Renee sempre sofreu por conta da sua estatura e magreza, nunca podendo comentar do desgosto que tinha como próprio corpo, mas agora ela fala com toda a certeza: “Eu sou perfeitamente imperfeita, estando com 40 quilos ou 140 e eu devo me sentir confortável na minha pele, então não me rotule.”

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McKyla foi diagnosticada com vitiligo aos quatro anos, e, desde então, várias pessoas começaram a comentar, e, por isso, ela escondia a pele dela usando maquiagem e roupas. Até o dia que ela decidiu “eu sou feliz com a pele que tenho. E eu não seria McKyla sem ela!”

Anja nunca foi uma menina magra e baixa, e nunca ligou, seus modelos sempre foram Queen Latifa e Serena Williams, e por isso sempre se destacou tanto nos esportes quanto nos estudos. Mesmo assim as pessoas comentaram sobre o seu peso, ela sabe que essas pessoas na verdade não devem continuar na sua vida: “Não importa o que digam, eu sempre vou me amar antes de tudo.”

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Aimee é de uma família grande e não era amada por mais ninguém além do irmão, mãe e avó. Infelizmente, seu irmão, muito querido por ela, morreu quando ela tinha oito anos, e desde então a sua vida virou de ponta cabeça. Aos 13 anos, ela colocou o pai na cadeia por ter sido abusada por ele, apesar de não deixar claro se foi esse mesmo o motivo. Mesmo com tudo o que aconteceu, ela se mantém de cabeça erguida: “Nós somos mais. Mais do que qualquer ser humano pode explicar. Somos criados por um propósito, por um futuro, pela esperança… não para o mal, e não para rótulos.”

Melissa veio de uma família pobre, com um pai que trabalhava em três empregos diferentes para manter a família e uma mãe vítima de depressão e bipolaridade. Ela sofreu bullying desde pequena por causa de suas roupas e pelo peso dela, e por isso desenvolveu bulimia e anorexia. “Eu me envolvi com esse projeto para mostrar que não importa de onde você veio, como foi criada ou como te rotulam… você sempre pode superar esses obstáculos.”

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Candice sofreu abusos físicos, emocionais e sexuais, ela se viu tão perdida que tentou suicídio, e superou tudo isso. Hoje ela é uma pessoa forte, que ama seu corpo e é mãe. “Aqui eu estou, eu sobrevivi.”

Cassie sofreu um acidente há 11 anos, que a deixou impossibilitada de andar e, segundo o médico que a operou, incapaz de ter filhos, por ser perigoso para sua vida. Ela tinha o sonho de praticar softball, com o acidente os planos mudaram, mesmo assim ela é treinadora do esporte, e, cinco anos após o acidente, ela engravidou, seu filho e ela sobreviveram ao parto. Além disso, engravidou de novo e nasceram gêmeos. “Eu tenho bençãos intermináveis na minha vida. Eu sou tão rica quanto podem imaginar.”

Essas mulheres incríveis são um exemplo a se seguir e provam que todas são lindas quando se amam, não importa o que digam.

 

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