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Dicas para superar a volta da licença-maternidade sem dramas

A mãe tem inseguranças que precisam ser bem administradas para que ela e o filho enfrentem de modo saudável a primeira separação

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 27 out 2016, 22h05 - Publicado em 26 Maio 2013, 22h00
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A tranqüilidade em relação ao afastamento durante a jornada de trabalho é maior quando a mãe encontra alguém de confiança que ame a criança e cuide dela de acordo com suas expectativas
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Retomar a vida profissional depois do nascimento de um filho é mais difícil do que se imagina. A mãe fica surpresa com o quanto se apaixonou pelo bebê e sente um “aperto no coração” ao pensar em se afastar dele. Ameaçada de enfraquecer a relação, passa a ter vários medos. “Será que ele vai continuar gostando de mim? Vai saber que eu sou a mãe?” Em seguida, essa emoção convive com um certo sentimento de raiva.

“Por que tenho que deixar meu bebê?”

O importante nesse momento é permitir que todas as sensações aflorem. Falar a respeito de suas angústias ajuda a lidar com os sentimentos dolorosos, sem prejudicar o relacionamento com a criança. A tristeza por se afastar durante várias horas é derivada justamente da força desse vínculo. A mulher deve ficar serena: ela continuará a ser a principal pessoa na vida do bebê.

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A tranquilidade em relação ao afastamento durante a jornada de trabalho é maior quando a mãe encontra alguém de confiança que ame a criança e cuide dela de acordo com suas expectativas. No início, vai ser difícil deixá-la aos cuidados de outra pessoa. Mas, com o tempo, sabendo que o filho está em boas mãos e que sua relação de amor é forte, a calma virá.

Reação do bebê

No que diz respeito às crianças, elas logo se adaptam à rotina e crescem seguras de que a mãe voltará. São fortes o bastante para se recuperar das dificuldades quando estão num ambiente em que há respeito e amor, seja em casa, seja fora dela.

Nessa fase é natural a mãe sentir culpa. Esse sentimento pode ser uma motivação para buscar soluções e lidar com a separação. Quando estiver segura da decisão de voltar ao trabalho e de ter deixado o bebê em boas mãos, a culpa será menor. Ainda assim, muitas vezes precisará rever as prioridades e refletir sobre as expectativas.

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Durante a licença-maternidade, deve colocar seu plano em ação gradualmente um mês antes da volta ao trabalho. É bom deixá-lo por algumas horas, duas ou três vezes por semana, com quem depois cuidará dele. Ao recomeçar a trabalhar, pode também acordar mais cedo para ficar com tranqüilidade com o bebê antes de sair.
Quer seja em casa com uma babá, quer seja num berçário, a mãe deve seguir uma rotina. Ao deixá-lo no colo da outra pessoa, é recomendável dizer tchau e não ficar adiando a partida. Mesmo que a criança não entenda as palavras ditas, o tom de voz passa seus sentimentos. Por isso, é importante que seja bem positiva.

Na volta, a mãe pode ser recebida com um grande sorriso, com indiferença ou, até, ser rejeitada. Mas essas reações não são preocupantes. A criança estará aprendendo a enfrentar essa separação e assimilando que ela sempre vai voltar.

Ao fim do dia, a babá ou o berçário precisam fornecer informações sobre como o bebê se comportou. Devem ser anotados, por exemplo, os horários em que dormiu, o que e quando comeu e se chorou.
 

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