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Desescolarização: conheça o modelo de educação que prioriza as experiências do cotidiano – e não a vida escolar

A pesquisadora Ana Thomaz prega a desescolarização, que é contrária ao conceito de que adquirir conhecimento dentro da escola é a única maneira de chegar ao sucesso profissional

Por Marcela De Mingo (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 20h39 - Publicado em 17 ago 2015, 10h30

A pesquisadora Ana Thomaz criou para si uma missão: quebrar os paradigmas educacionais da sociedade. Como ela mesmo pergunta, se você não precisasse ganhar dinheiro, o que faria com a sua vida? É com esse questionamento que ela adotou a noção de desescolarização. É um movimento  – com muitos seguidores na Europa e Estados Unidos – contrário ao conceito de que adquirir conhecimento dentro da escola é a única maneira de chegar ao sucesso profissional. Tal modelo de educação tem sido uma opção de pais que querem priorizar as experiências do cotidiano e já tem um número expressivo de adeptos no Brasil. 

Bailarina profissional e professora de dança, Ana percebeu que a escola convencional não a preparava para a realidade da vida, para os relacionamentos verdadeiros e o desenvolvimento da missão pessoal de cada um. Por isso, ela decidiu mudar a sua própria criação, usando dos seus relacionamentos e até mesmo da maternidade para entrar em contato com si mesma, com a sua intuição, e saber o melhor caminho para a sua vivência, sem usar de nenhuma influência externa.

Ana teve seu grande desafio quando seu primeiro filho, então com 14 anos, pediu para sair da escola, porque não via ali um ambiente propício ao seu desenvolvimento pessoal. Ela comprovou que o ambiente escolar era criado em torno da ameaça, do uso de poder, e aceitou tirar o menino do colégio, com um plano: um projeto de três anos que teria como objetivo a desescolarização do filho, incluindo no seu dia a dia práticas das quais ele gostava muito e que lhe fossem inspiradoras de alguma forma. Com isso, e sem nenhuma distração presente – televisão, computadores e videogames foram abolidos da casa – ele descobriu sua vocação, a mágica, e atualmente viaja o mundo trabalhando na área, participa de congressos e até mesmo dá cursos.

A pesquidora, que mantém um blog de nome Vida Ativa, agora desenvolve um projeto, de nome Amalaya, que pretende transmitir essa noção e esses ideais para uma reconstrução sem paradigmas da sociedade. O projeto conta com workshops e encontros de vivência, com valores que são revertidos para a construção da casa sede, em Piracaia, São Paulo.

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