Conheça três das finalistas do Prêmio CLAUDIA
Eufrásia, Lucimara e Joelma lideram importantes projetos sociais e, por isso, são finalistas do 22º Prêmio CLAUDIA
Há 22 anos o Prêmio CLAUDIA celebra as mulheres, premiando algumas das muitas brasileiras que batalham diariamente por um país melhor. Em 2017, a premiação vai reconhecer o talento de mulheres em sete categorias: Ciências, Cultura, Negócios, Políticas Públicas, Revelação, Trabalho Social e Consultora Natura Inspiradora. Esse ano há ainda a categoria Eles por Elas, prêmio para homens que fazem alguma ação em prol das mulheres.
As finalistas da categoria Consultora Natura Inspiradora são justamente o que o nome diz: mulheres que trabalham como consultoras da marca de cosméticos e que têm projetos sociais inspiradores e reconhecidos. Aqui você pode conhecer melhor as três indicadas e votar em sua favorita. A votação vai até 27 de setembro, ao meio-dia, e a premiação acontece em São Paulo, no dia 2 de outubro.
Eufrásia Agizzio
Mãe de um garoto autista, Victor, 18 anos, a manicure fundou a Associação de Monitoramento de Autistas Incluídos (Amai). O objetivo é fornecer tratamento multidisciplinar a alunos com o transtorno que frequentam as escolas da rede regular de ensino de Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo. “As crianças com deficiência intelectual têm um desenvolvimento melhor quando convivem com meninos e meninas que não têm problema algum“, diz Eufrásia.
Lucimara Batista de Lima
Organizou o projeto Quero o Verde, que promove a consciência ambiental entre os alunos da escola pública onde é diretora, em Cotia (SP). O coração de tudo é a coleta e a separação do lixo. Também há uma horta que dá cerca de 500 pés de alface a cada dois meses, entre outros alimentos consumidos por alunos e funcionários no refeitório interno. O excedente é distribuído na comunidade. “Sempre que possível, estabelecemos relações entre o conteúdo da sala de aula e o nosso espaço“, explica Lucimara.
Joelma Nunes
Moradora de Primavera, no interior do Pará, Joelma ajudou a fundar e administrar a Cooprima, cooperativa que melhorou a qualidade de vida de 30 famílias. Atualmente, elas ocupam 45 hectares de terra. Uma parte é área preservada e a outra foi dividida em cinco agropolos, todos equipados com poços artesianos. Em cada um deles, vivem e trabalham seis famílias. “Somos a prova de que a união por um bem comum dá bons resultados”, afirma a produtora rural.