Conheça o estilo de Gabriela Silvarolli, herdeira da Corello
Ela tem só 20 anos, mas seu estilo - minimal - já está amadurecido. Como ela chegou a isso? Olhando de perto e atentamente os negócios da família.
Se Gabi, como é chamada pelos amigos, sofre com aquele caos de pensamentos que toma conta da cabeça da maioria dos jovens na casa dos 20 anos, dúvidas para escolher o que vestir, definitivamente, não fazem parte dele. Estudante de publicidade (ela chegou a cursar administração de empresas, mas logo desistiu), se mostra decidida para escolher o que entra em seu guarda-roupa. Superproduções não fazem seu gosto: ela prefere mesmo o minimalismo. Mas isso não quer dizer que não se encante – e compre – uma peça mais statement. “Estou amando as T-shirts grafitadas, as jaquetas bomber divertidas e as mules da Gucci. Porém evito looks feitos só com uma marca. Gosto de criar um mix”, diz ela, que começa a dar seus primeiros pitacos na área de publicidade e marketing da Corello, marca de acessórios comandada por sua família.
Gabi costuma viajar bastante e isso faz com que ela tenha como principal fonte de inspiração para suas produções e também para a vida o contato com diferentes culturas. “Me comovo com tudo, desde o comportamento das pessoas até as particularidades locais. Conhecer outros povos é enriquecedor”, afirma. Uma das experiências inesquecíveis foi um Réveillon que passou com seus pais nas paradisíacas águas das Ilhas Maldivas.
Evito looks feitos com uma só marca. Gosto de criar um mix”
Gabriela Silvarolli
“A viagem serviu para que eu me desconectasse de tudo e me ligasse ao meu lado espiritual. Foi muito especial”, conta. Mais um destino que adora é Milão, a mais fashionista das cidades italianas. Vai com frequência porque gosta de fazer cursos de moda no Istituto Marangoni (já está no seu terceiro). Suas idas à cidade transformaram seu jeito de vestir. “Sinto que as pessoas de lá acreditam mais no feeling delas, sem se preocupar com o que o outros vão pensar. Por isso, acabam ousando mais. Lembro que antes eu tinha receio de ir de salto alto para a faculdade por ser um ambiente informal. Mas, depois de ver as italianas superarrumadas, indo para o trabalho de salto e bicicleta, pensei: se estou a fim, por que não? Isso me deixou mais à vontade para me arrumar mesmo no dia a dia.”