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Como pensam, o que querem e o para onde vão as mulheres da geração Y

Os interesses e desejos das jovens entre 18 e 31 anos devem definir o rumo das mulheres no mercado de trabalho e na vida

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 31 out 2016, 11h31 - Publicado em 25 mar 2014, 22h00
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Como pensam, o que querem e o para onde vão as mulheres da geração Y

Mulheres da geração Y trocam informações o tempo todo e sabem um pouco de muita coisa
Foto: Luciano Araújo

Elas são as responsáveis por formar as novas famílias e educar futuras gerações. E ocuparão a quase totalidade dos cargos de chefia das empresas, farão as descobertas científicas seguintes, construirão teorias inéditas… Os rumos femininos, portanto, dependem dessas jovens, que têm hoje de 18 a 31 anos e formam a chamada geração Y. O estudo “Conte com Elas”, do Movimento Habla, da Abril Mídia, sondou expectativas, ambições e interesses desse grupo. Confira: 

A geração Y é muito bem informada e bem formada

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Hard users de tecnologia, essas jovens trocam informações o tempo todo e sabem um pouco de muita coisa, pois têm interesses múltiplos. Além disso, estudam mais do que as gerações anteriores e somam mais diplomas de pós.

Essas mulheres sabem exatamente o que não querem da vida

O maior temor é reproduzir o comportamento das mães, que se doaram à carreira e deixaram a vida pessoal em segundo plano. São conscientes de que a profissão tomará boa parte de seu tempo e, por isso, valorizam mais o propósito do trabalho e o prazer que ele proporciona do que altos salários ou cargos. Elas planejam usar as palavras amor, prazer, realização e trabalho na mesma frase.

Buscam um novo formato de atuação profissional

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Por causa da facilidade da comunicação móvel (internet, smartphone), elas questionam os modelos corporativos. Acreditam que podem render mais (ou pelo menos o mesmo) atuando de qualquer canto do mundo, sem precisar bater cartão. E elas também questionam a eficácia e a qualidade do trabalho feito em intermináveis horas extras. Ou seja, querem colocar em prática a filosofia da “qualidade de vida”, que só ficou na teoria com a geração anterior, a X.

Elas prolongam a permanência na casa dos pais

O que querem é segurança para estudar mais. E estão certas em aproveitar esse conforto, já que, adiante, não poderão contar com muita ajuda: segundo projeções, os profissionais domésticos serão cada vez mais escassos (e caros) no Brasil. E isso vai acontecer porque as Ys de todas as classes estão em busca de mais qualidade no mercado de trabalho.

Querem igualdade nos domínios domésticos

Como têm horror a encontrar pela frente qualquer semelhança com a vida de “mulher moderna” da personagem de Sarah Jessica Parker no filme Não Sei Como Ela Consegue (2011), essas jovens não colocam os filhos nos planos de curto prazo e esperam que o (futuro) parceiro seja colaborativo e compartilhe responsabilidades e obrigações – realmente de igual para igual, pois ele sabe que a mulher também tem uma carreira a zelar. Mas há as que, como no passado, querem ser mãe e nada mais. E fazem a escolha sem culpa.

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