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Como impor limites em crianças de 1 a 3 anos

Dicas de como estabelecer limites em alguns comportamentos das crianças pequenas

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 27 out 2016, 21h59 - Publicado em 18 mar 2012, 22h00
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Ensine o seu filho o que pode e o que não pode ser feito
Foto: Getty Images

Quando a criança começa a andar e a explorar o ambiente, fica evidente a necessidade de estabelecer limites. Ela precisa do adulto para ensinar-lhe o que pode e o que não pode ser feito. Mas impor limites é tão difícil quanto aceitá-los. Implica resolver: “O que meu filho é capaz de decidir sozinho e o que deve ficar a meu critério?” O que fazer se ele não obedece? Reforçar o aviso, ameaçar, berrar, bater? E se ele – ou você – perder o controle?

Algumas normas podem ser adequadas para determinada idade, mas não para outra. Assim, quanto mais soubermos sobre o desenvolvimento infantil, mais fácil será exercer o papel de autoridade. Sobre a criança de 1 a 3 anos, por exemplo: como ela vê o mundo? O que se deve esperar dela em relação à disciplina?

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Nessa fase, o pequeno vive um processo de transformação para tornar-se independente. Tem vontade própria, não aceita mais o controle total sobre sua vida, quer fazer tudo sozinho e do próprio jeito. Em outros momentos, pede colo e não gosta de perder você de vista. Se tratá-lo como um bebê, estará freando o seu desenvolvimento, já que a criança aprende com a experiência. Por outro lado, é necessário dizer “não” diante de situações perigosas – ir para a rua, brincar com a tomada, tocar no forno quente – e para atitudes que possam ferir o outro – bater nas pessoas, jogar coisas no irmão menor, puxar o rabo do gato. O desenvolvimento intelectual nessa fase é diferente do de uma criança mais velha. Sua memória ainda não está totalmente desenvolvida e por isso as regras precisam ser repetidas várias vezes.

Desafios e frustrações

A criança não entende a relação de causa e efeito. É capaz de subir numa escada e só depois perceber que não sabe descer. Também não quer esperar nem um minuto: quer chupar o sorvete logo e reclama da demora para tirar o papel.

Os desafios do cotidiano são frustrantes. Muitas vezes, ela quer fazer coisas que ainda não consegue, e isso pode causar acessos de raiva, comuns nessa idade. Se seu filho lhe bate, não adianta revidar para “ele sentir como é”. Ainda não há conexão entre os sentimentos dele e os seus. Ele chega a agredir porque não tem vocabulário suficiente para se expressar. Será melhor tentar descobrir as causas da reação e ajudá-lo a usar palavras ao se manifestar: “Bater, não! Sei que você está com raiva da mamãe porque não deixo você pular dessa altura. Mas você pode pular aqui, nesta almofada”.

A linguagem da criança às vezes mascara sua compreensão da realidade. Ela usa palavras sem saber o seu real significado e não entende o ar de reprovação quando você diz: “Mas você prometeu para a mamãe que…” Assim, não convém aplicar uma disciplina rígida. Essa radicalização vai gerar muita batalha e desamor. O desafio é usar criatividade para que a criança passe a querer a mesma coisa que você.
 

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