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Como falar de violência com as crianças?

Está na TV, nos jornais, na internet. Não dá para fugir desse assunto. Então, converse com seus filhos abertamente

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 14h24 - Publicado em 6 dez 2010, 21h00
Alessandra Moura (/)
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Ao tratar de assuntos delicados, fale com carinho com seus filhos – mas sempre com sinceridade!
Foto: Dreamstime

Mãe, esse tanque de guerra é de verdade? Se eu fizer coisa errada, você me leva pra polícia? Nas últimas semanas, o país só fala da guerra entre polícia e traficantes no Rio de Janeiro. Como explicar tanta violência às crianças? Falando abertamente, ensinando o que é certo e errado. A psicóloga especialista em terapia familiar Renata Lommez, AnaMaria dá dicas para esclarecer o assunto a seus filhos e transformar esse caos em lições de cidadania para tornar o mundo melhor. Acredite, isso está nas mãos dos nossos filhos!

O que tirar de bom das situações negativas

 

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. Veja com seu filho os noticiários e os jornais. Assim, você tira as dúvidas dele, evitando que o pequeno se infome só com colegas, que podem confundi-lo.

. Explique o que é direito e dever. Manter-se dentro das leis, tratar as pessoas com igualdade e pensar no próximo é fundamental na vida.

. Leve-o para visitar escolinhas ou creches de pessoas menos favorecidas. Assim ele descobre que existem muitas realidades e diferenças, e que, se todos tivessem oportunidades iguais, a violência com certeza seria menor.

Violência é sempre errado!

Exemplo começa em casa
Marido e mulher devem conversar em tom calmo. Começou uma discussão? Vá com ele para longe das crianças.

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Respeito em qualquer situação
Ensine sem xingar ou bater. Fale que todo ato tem consequências. E nada de falar para o pequeno revidar uma agressão com um tapa no agressor.

Corrupção, jamais!
Mentir, colar na prova, roubar não são “coisa de criança”. É errado. Mostre que a prisão de bandidos é consequência de atos errados deles.

Em cada idade, uma boa lição a dar

3 a 5 anos: brigas com coleguinhas ou irmãos por causa de brinquedos
Olhe nos olhos dele e diga para emprestar o brinquedo, pois um dia pode precisar de algo emprestado do amiguinho. Incentive a troca.

5 a 8 anos: competição excessiva no futebol ou em aulas de dança
Explique que todos têm oportunidades. Esporte é atividade coletiva, é preciso aprender a jogar de forma solidária.

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8 a 11 anos: situações de bullying (perseguição) na escola
Pergunte ao seu filho: você queria passar por isso? O bullying prejudica muito a criança – tanto quem pratica quanto quem sofre.

11 a 15 anos: brigas, gritos e até violência contra os pais
O filho pode pensar o que quiser, ter opiniões diferentes, mas gritar e ser violento, não! Dê liberdade para que mostre suas opiniões sem o reprimir, mas, sobretudo, exija respeito.

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