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Como curtir momentos de intimidade após ter filhos

3 lições para você ensinar às crianças que o papai e a mamãe precisam de espaço para namorar

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 22h34 - Publicado em 8 jun 2010, 21h00
Katia Geiling (/)
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Com um bebê, as atividades aumentam bastante. Mas reserve um momento para curtir seu marido
Foto: Getty Images

Ainda de fraldas, o pequeno abraça a mãe e diz para o pai: ”É minha namorada, sai!”. A graça acaba quando o casal não sabe como lidar com a situação. ”O filho deve saber que existe amor entre os pais”, diz Célia Maria de Mathis, psicoterapeuta de São Paulo. E como deixar isso claro para um ser que mal sabe falar o próprio nome? Confira abaixo as lições que vão ajudar você e seu marido a lidar com esse desafio.

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3 dicas para curtir momentos de intimidade (mesmo com filhos)

1. Não abra mão da privacidade
Nunca leve o bebê para dormir na sua cama. Ele deve usar o berço desde os primeiros meses de vida. Com isso, o pimpolho vai aprender, mesmo sem notar, que os pais têm momentos de privacidade e que isso não afeta em nada o amor deles pelo filhote.

2. Namore e curta seu marido
É normal que a chegada de um filho dê uma balançada em sua vida amorosa. Por isso, é importante manter momentos íntimos. Sem perceber, muitas mães ficam tão envolvidas com o novo papel que só têm olhos para o bebê. Ele acaba, de fato, ocupando o espaço de filho e de ”namorado”.

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3. Demonstre seu amor
Uma cena comum: quando o pai chega em casa, a filha passa a fazer de tudo para chamar a atenção e não dá sossego para que ele converse com a esposa. Isso é natural e faz parte de um processo que tem início por volta dos 3 anos e dura até os 7. É nessa fase que a criança apresenta um interesse maior pelo pai do sexo oposto e tenta, inconscientemente, ter a exclusividade de seu afeto. Haja jogo de cintura! Os especialistas avisam que não se deve punir esse comportamento. Mas os pais precisam deixar muito claro para os pequenos, com palavras e atitudes, que existe amor de sobra para todos.

 

Pais e filhas

Se o pai for ausente ou durão demais, é possível que a garota, quando crescer, tenha dificuldade para lidar com pessoas do sexo oposto.

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Freud explica…

Na Grécia Antiga, Sófocles escreveu uma peça trágica chamada Édipo Rei, que conta a história de um jovem apaixonado pela mãe: ele mata o pai e comete suicídio. No século 20, Freud (o pai da psicanálise) se baseou nessa história para criar a teoria do ”complexo de Édipo”. De acordo com ele, a criança passa a desejar o pai do sexo oposto e a rivalizar com o do mesmo sexo. Essa relação, importante na formação infantil, dura até os 5 anos. Esse desejo só volta na adolescência, quando a sexualidade está madura e a pessoa sente-se atraída por outras que não seus pais.

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