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Candidata tem chance ínfima de conseguir uma vaga disputada com homens

Estudo realizado em uma escola de negócios dos Estados Unidos indica que mexer no quadro de finalistas faz diferença nas chances de contratação de mulheres e também de homens que não são brancos

Por Ana Paula Machado (colaboradora)
Atualizado em 31 out 2016, 11h31 - Publicado em 28 abr 2016, 14h16

Se você estiver pleiteando uma vaga de gerência, torça para estar acompanhada de outras – muitas! – mulheres na última rodada de entrevistas. Pois, segundo um estudo recente, quanto menos finalistas do gênero feminino, menores as chances de uma mulher ser contratada. A pesquisa foi realizada pela Leeds School of Business, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e foi desenvolvida em três etapas. Em uma delas, analisou a decisão de contratação de 598 candidatos para vagas de professores universitários, chegando ao seguinte resultado: se uma mulher estiver competindo com outros três homens, a chance que ela consiga a vaga é praticamente zero! Se forem duas mulheres e outros dois homens, a chance aumenta e chega a 50%. No caso de três mulheres e apenas um homem, a chance de contratação feminina também cresce, porém não na mesma proporação, atingindo 67%. 

Os pesquisadores analisaram outras duas situações, levando em conta não só a diferença de gênero como também a racial. Em ambas, o resultado foi similar, indicando que mexer no quadro de candidatos faz diferença na decisão de escolha de quem contrata. É preciso lembrar que os estudiosos partiram do fato de que 95% dos CEOs e 85% dos membros de conselhos e executivos dos Estados Unidos são homens brancos. Portanto, ser mulher e não ser branco são características que “fogem da norma”, segundo os líderes da pesquisa, e podem ser, inconscientemente, desvantagens aos olhos dos contratantes. “Desviar-se da norma pode ser arriscado para aqueles que tomam a decisão, pois as pessoas tendem a excluir pessoas que são diferentes do grupo”, explicam. 
 
Tais análises precisam ser repetidas em outros contextos para dados mais concretos, no entanto para os estudiosos os resultados são o primeiro passo para uma solução mais efetiva do problema de diversidade nas corporações e para a mudança no quadro de lideranças. 

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