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Bolsonaro lamenta morte de homem que espancou grávida antes de se matar

Conhecido popularmente como Mc Reaça, o cantor apoiou a campanha eleitoral do atual presidente com paródias de ódio contra os opositores de Jair Bolsonaro.

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 15 jan 2020, 16h40 - Publicado em 3 jun 2019, 10h24

No último sábado (1), Tales Alves Fernandes, conhecido como Mc Reaça e Tales Volpi, foi encontrado morto na beira da estrada D. Pedro I, em Valinhos, após se suicidar, segundo o Estadão. O caso teria acontecido depois de o cantor ter espancado brutalmente a amante, por saber que ela estava grávida. A informação é de que a moça encontra-se internada.

Frente à notícia, Jair Bolsonaro está entre as pessoas que lamentaram a morte de Tales. “Tinha o sonho de mudar o país e apostou em meu nome por meio de seu grande talento. Será lembrado pelo dom, pela humildade e por seu amor pelo Brasil. Que Deus o conforte juntamente com seus familiares e amigos”, escreveu o presidente no último domingo (2). 

Como Bolsonaro relembrou na postagem, Tales ficou conhecido por criar paródias a favor do atual governo. Por exemplo, em uma regravação da música “Não tô valendo nada”, de Henrique e Juliano, o Cowboy Reaça (como o próprio se intitulava) fez um refrão enfatizando os jargões utilizados pelo próprio presidente: “Ah, esquerda desesperada. Vish, Bolsonaro na parada. É melhor você Jair se acostumando, aperta o 17 que o mito tá chegando”.

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Em outro vídeo de making of de “Olha a Opressão”, paródia da música “Olha a explosão” do Mc Kevinho, Tales fala abertamente sobre os posicionamentos políticos dele. “Eu não tenho medo de feminista, eu tenho nojo. Mais um processo agora. Põe na conta!”, diz o cantor rindo da situação. Na própria letra da música, Tales segue a mesma linha de pensamento agressiva. “Essa menina é comunista. Ela é terrorista, pratica vandalismo na Avenida Paulista. Essa menina é feminista, ela é vitimista, provoca a polícia para ser capa da revista”.

O posicionamento de apoio de Bolsonaro é questionável, já que o presidente optou pelo silêncio quando figuras públicas importantes morreram recentemente, como a cantora Beth Carvalho. Ele também não prestou solidariedade ao músico Evaldo dos Santos Rosa, vítima de 67 tiros disparados pelo exército. 

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