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Antes de morrer de câncer, médica deixa carta com lições inspiradoras

"Viver sempre esperando por um futuro que pode não chegar é ir morrendo aos poucos", escreveu Larissa Andressa Medeiros, que morreu aos 40 anos em Curitiba

Por Da Redação
Atualizado em 30 dez 2018, 12h49 - Publicado em 30 dez 2018, 12h45
 (Facebook/Reprodução)
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Após enfrentar um câncer de mama, a médica de Santa Catarina Larissa Andressa Medeiros morreu em 22 de dezembro, aos 40 anos. Poucos dias antes, ela havia deixado uma carta endereçada aos familiares, que compartilharam as lições e reflexões de Larissa nas redes sociais.

Larissa era hematologista e trabalhava no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ela morreu em Curitiba e o Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (Simesc), ao qual ela foi filiada até 2013, quando se mudou para a capital paranaense, confirmou sua morte em nota. 

Nos seus últimos dias de vida, quando os médicos haviam lhe dado 10% de chances de sair curada, ela escreveu: “Hoje, ter milhões de reais na conta bancária, um bilhete para uma viagem maravilhosa, um vestido lindo ou poder ir a restaurantes incríveis, tomar um bom vinho, comer um doce delicioso… De nada disso eu poderia usufruir”.

Por conta da doença, segundo relata, ela não tinha disposição para viajar, não podia beber ou comer doces. Além disso, não teria ânimo para usar um lindo vestido com alegria.

Sem descartar as responsabilidades financeiras do cotidiano, ela lamentou ter “perdido tanto tempo” em busca de prestígio profissional. “Trabalhar, ter responsabilidades, ter economias são coisas importantes, mas não mais do que viver o hoje e usufruir das boas coisas da vida. Viver sempre esperando por um futuro que pode não chegar é ir morrendo aos poucos”, escreveu.

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Para ela, o que ficaram foram os bons momentos e experiências vividas. “Ouvia isso dos pacientes, mas não coloquei em prática”. E pede que as pessoas não deixem estar na mesma situação para perceber o que ela notara apenas quando não havia mais tempo.

“Brigas, reclamações, vaidades, conflitos acontecem, mas sugam nossa energia e não levam a nada, transformam a reunião alegre em algo desagradável”, lamentou. “Amor, perdão, paz, alegria renovam tudo”.

No final da carta, ela diz: “Tenho vontade de gritar para todos que quero bem: ‘Tomem as rédeas de suas vidas, viajem, namorem, comprem com responsabilidade o que lhes dá prazer, a vida é hoje, só hoje!'”

 

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