Ação de Luisa Mell faz rede de pet shops parar de vender cães e gatos
Impossibilidade de garantir o bem-estar dos animais motivou a decisão do presidente da Petz.
A ativista pelo direito dos animais Luisa Mell conquistou uma grande vitória. Na última semana ela fez um dos maiores resgates de animais de que se tem notícia no país, retirando 1700 cachorros de um canil na cidade de Piedade, interior de São Paulo, que praticava maus-tratos contra os bichos.
O resgate aconteceu depois que a polícia ambiental, por meio de uma denúncia anônima, chegou ao canil. Animais vivendo em pequenas gaiolas e com doenças foram encontrados lá. Um dos clientes desse canil era a rede de pet shops Petz, que hoje é a maior empresa do tipo no país.
Depois que esse fato foi divulgado, a empresa cancelou o contrato que tinha com o canil. Mas isso não bastou – defensores de animais seguiram protestando, e na noite da última terça-feira (19), o presidente da rede Petz, Sergio Zimerman, se pronunciou comunicando que a rede não vai mais comercializar cães e gatos.
Segundo Zimerman, quando ele criou a Petz, queria instituir um processo mais controlado e mais ético para a comercialização de animais, que até então eram vendidos em porta-malas de carros, postos de gasolina e feiras de rua. Ao se deparar com a denúncia de maus-tratos de um de seus fornecedores, então, ele reviu sua postura, e, para evitar que algo assim ocorra novamente, decidiu não comercializar mais esses animais.
Os defensores de animais elogiaram a postura do presidente da rede e comemoraram muito a decisão.