A iluminação certa para cada ambiente
Conheça a luminotécnica, ciência que arquitetos e decoradores usam para clarear a casa com luz artificial complementando a natural!
As luminárias devem ser combinadas com a luz natural
Foto: Dreamstime
Já experimentou acender uma lâmpada num quarto com todas as paredes pretas? Pois é, não adianta quase nada… O mesmo vale, por exemplo, para uma luminária de jardim instalada no meio do nada. Ou seja, para que um ambiente seja iluminado corretamente é necessário dominar algumas técnicas.
Por exemplo: além das cores escuras, que absorvem a luz, é importante estar atenta à textura das paredes, do piso e do teto, na hora de espalhar claridade pelo cômodo. As superfícies lisas refletem mais luz, enquanto as rugosas são responsáveis por uma maior absorção da luz refletida, ensina a arquiteta Miriam Gurgel, autora do Guia de Arquitetura para Áreas Residenciais (Ed. Senac).
A seguir, reunimos as principais dicas para você acertar na escolha das luminárias e criar um clima aconchegante no seu lar.
5 questões para acertar na iluminação
Antes de escolher os lustres, responda:
1. Quais as atividades que serão desenvolvidas nesse espaço?
2. Como é a iluminação natural do ambiente?
3. Há algum detalhe da decoração para ser destacado?
4. Como são revestidas ou pintadas as paredes?
5. As luminárias vão ter alguma função ou serão apenas decorativas?
Faça um raio X do lugar
Descubra a vocação de cada ambiente
Antes de escolher o modelo e a quantidade de pontos de luz, observe o uso do espaço. Se for um ambiente de trabalho, higiene ou preparo de alimentos, como escritórios, banheiros ou cozinhas, o ideal é que a luz seja branca. Caso seja um espaço para relaxar ou reunir pessoas, como salas de estar e jantar, quartos ou corredores, invista em lâmpadas de tom amarelado.
Observe bem a localização das janelas
A luz artificial deve ser um complemento à natural. Isso quer dizer que, durante o dia, ela pode até ser dispensada, dependendo da claridade que entra pelas janelas. Verifique se há incidência direta de sol e anote quantas horas do dia o cômodo sobrevive sem luz artificial. Quanto mais longe um ponto estiver das janelas, maior será a quantidade de lâmpadas necessárias ali.
Qual a lâmpada certa para comprar?
Incandescente
É a tradicional lâmpada que todos conhecem. Disponível em diversos formatos e tamanhos, pode ter vidro transparente ou leitoso. O custo baixo a torna popular. Pode ser encontrada em versões de 20 W a 100 W. Para economia de energia, pode ser substituída por fluorescente compacta de tonalidade amarela. A do tipo PAR pode ser exposta à umidade, e é indicada para banheiros e jardins.
Fluorescente
Popularmente chamada de lâmpada fria, substitui a incandescente por consumir pouca energia. Disponível em diferentes tonalidades, é ideal para ser usada em forros de gesso. Mas atenção: os modelos tubulares necessitam de reatores.
Halógena
Variação da incandescente, tem alta durabilidade e emite luz brilhante com tonalidade entre o branco e o amarelo. É usada para dar efeitos à iluminação ou produzir claridade focada para realçar objetos de decoração.