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A boa publicidade abraça novas noções de família e gênero

Estejamos prontos para o mundo que sempre quisemos construir

Por Carol Althaller (colunista)
Atualizado em 11 abr 2024, 20h17 - Publicado em 10 jun 2015, 17h18
Reprodução (/)
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Algumas das maiores empresas de beleza do país recentemente se mostraram conectadas com o mundo atual. Para uma boa publicidade, é preciso leitura de mundo. E é sabido que o mundo mudou.

O que aconteceu é que a internet se apresentou, como sempre, polarizada e dividida entre os que são contra e os que são a favor dos novos modelos de família retratados na grande mídia.

Vivemos um terremoto social: os grandes pilares e configurações do mundo estão em declínio. As estruturas sólidas que guiavam o globo com noções de família, tempo, religião, trabalho, educação, entre outros, estão se acomodando de uma maneira em que causa estranheza, simplesmente por ser uma nova maneira. Sempre foi assim.

O passar do tempo nos traz novidades e as gerações trazem questionamentos, mas a internet acelera esse processo e a velocidade da informação faz com que possamos viver tudo com muito mais intensidade. Hoje as pessoas podem se expressar – o que é ótimo – mas elas esquecem do direito do outro, o de também poder se expressar.

E aí se cria esse ativismo anti qualquer novidade que abale, como disse, as estruturas tidas como sólidas. Um ativismo que mobiliza pessoas de forma contundente porque se sentem perdedoras. Perdedoras do quê? De ter seu modo de ver a vida não sendo mais o modo da maioria?

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A vida ensina mais quando as pessoas discordam da gente. Se grupos conservadores se unem, armam manifestos e campanhas contra à liberdade de expressão das diferentes famílias, das diferentes configurações de casais é porque a antes tida minoria está virando a maior parte.

E que bom o diferente ter mais voz, mais espaço e mais representatividade e visibilidade. O novo mundo que se configura tem espaço para múltiplos desenhos de famílias tradicionais, todas sendo respeitadas e tendo o amor como base, independente dos conceitos de gênero, orientação sexual, classe social ou religião.

Cada um deve, então, pensar no seu papel nesse mundo. Em como atua como indivíduo nessa comunidade, sem patrulhar o outro, mas de fato deixando a sua marca. Estejamos prontos para o mundo que sempre quisemos construir. O futuro está batendo à porta!

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