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9 histórias que revelam a beleza do Natal

Conversamos com pessoas que não economizam esforços para criar momentos especiais e provam que, no Natal, tudo é possível

Por Abril Branded Content
Atualizado em 21 jan 2020, 00h12 - Publicado em 20 dez 2016, 14h34
 (Abril Branded Content/)
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Há um espírito natalino que toma as ruas no fim do ano e carrega energias capazes de fazer com que ele termine na esperança de um próximo ano melhor. Sempre é possível resgatar a magia do Natal e se contagiar com ela, desde no cuidado para preparar sua própria festa até nas boas ações que as pessoas realizam para tornar essa época ainda mais especial.

Reunimos histórias de algumas que fazem isso e podem te inspirar para levar a magia da data para a sua comunidade!

1. O verdadeiro trenó de Natal

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(Acervo da ação)

No dia 24 de dezembro, Carolina, 23 anos, e o pai saem pela avenida Bandeiras, em São Paulo, entregando presentes para famílias carentes. A tradição, que já é realizada há alguns anos, surpreendeu os dois no último Natal. “As pessoas nos reconheceram e um grupo muito maior apareceu para buscar doações. O carro estava cheio, mas ainda assim faltaram presentes”, lembra Carolina. O crescimento fez com que recorressem a amigos e a conhecidos para conseguirem atender a todos. “Neste ano, resolvemos fazer um mutirão mesmo! Convidamos as pessoas a irem conosco no dia do ato. É uma maneira de nos sensibilizarmos e enxergarmos uma realidade que muitas vezes nos passa despercebida. O espírito natalino mexe com todo mundo, temos a sensação de que talvez esteja começando um ano melhor”, explica. Já têm presença garantida sua mãe e seu irmão de 4 anos: “Queremos que ele carregue dentro dele desde pequeno o sentimento de ajuda ao próximo“.

2. Uma família unida pelo todo

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(Acervo da ação)

Crescer com bons exemplos faz mesmo a diferença. Projetos sociais sempre fizeram parte das vidas dos estudantes de direito Malu Garcia, 21, e Luiz Gustavo, 19, responsáveis pelo projeto Natal dos Irmãos Garcia. “Quando era criança, minha mãe me levava todos os sábados em um lar de crianças tiradas dos pais por maus tratos”, lembra Malu. Neste ano, a dupla arrecadou 300 litros de leite integral em menos de uma semana. A doação auxiliará um lar de idosos. “O voluntariado precisa de todos. Tanto de alguém que se responsabilize pela organização, como de doadores que entrem com a parte financeira, além de presença física, do ouvido, dos ombros e do coração”, pontua a estudante, que integra outros projetos. “Muitos nos perguntam o que ganhamos com tudo isso. Recebemos emoções e sentimos o verdadeiro amor. Gosto de dizer que somos testemunhas da verdadeira felicidade e que atingimos uma compreensão muito mais profunda de quem nós somos.”

3. Mais importa a presença

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(Acervo da ação)
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Uma nova maneira de ver o outro também surge de ações sociais, acredita Giovana Bonavoglia. Todo ano, neste mesmo período, era assim: ela buscava algum projeto ao qual pudesse se dedicar, mas a participação acabava não dando certo. Até que fez diferente. Sensibilizada por uma campanha que auxiliaria um lar de idosos no interior de São Paulo, decidiu reproduzir a ideia na capital. Encontrou um lar próximo e buscou entender as necessidades do espaço. Depois, arrecadou doações de diversos itens através de sua rede de amigos e, paralelamente, fez uma parceria com uma ONG que recicla flores usadas em eventos, como casamentos, e as transforma em arranjos. Ela mesma fez a entrega das doações e dos arranjos. A presença e as pequenas ações podem ser muito importantes na vida das pessoas, explica Giovana: “Aprendemos a enxergar os outros de outra forma. Percebi que estar lá era muito mais representativo do que as coisas que eu estava levando.”

4. Um espírito para o ano inteiro

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(Acervo da ação)

Cartinhas para o Papai Noel movimentaram o projeto Pinguinhos de Luz, do qual Paula Martins está à frente. Neste Natal, ela ajuda um orfanato que recebe crianças de até 10 anos de idade na Zona Sul de São Paulo. São crianças abandonadas, em processo de adoção, muitas vezes doentes ou machucadas. Traumas que pedem carinho e atenção, além de um trabalho de conquista de confiança e paciência, explica. “Elas escreveram as cartinhas e fizemos um trabalho de arrecadação dos pedidos e também de itens que o espaço necessitava”, comenta Paula. “Ficamos felizes porque, nesta época, o espírito de solidariedade é maior, mas a gente também entende que deveria ser algo para o ano todo”, reforça. “Saímos de lá carregados de amor e esperança. Principalmente esperança de que um dia essas crianças receberão um novo lar.”

5. Reciclando possibilidades

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(Acervo da ação)

O bairro de Heliópolis, em São Paulo, aguarda uma grande festa. Aproximadamente 200 crianças participarão de uma gincana especial, que promete um dia inteiro de diversão. No fim, 27 bicicletas serão doadas para os vencedores, mas todos os participantes ganharão algum tipo de presente. “É maravilhoso saber que ao menos por um dia conseguimos amenizar o sofrimento e a pobreza material que essas crianças têm”, comenta Laercio Francesco, um dos jovens que fazem parte do Reciclismo, time organizador da festa. A iniciativa coleta bikes usadas, faz reformas e as doa para crianças carentes.

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6. Distribuindo amor pela rua

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(Acervo da ação)

Uma grande coleta de doações e mais 1.500 atendidos marcou o Natal da ONG Bem da Madrugada. Ajudar pessoas em situação de rua é o principal objetivo da ONG, que leva não apenas roupas, mas também alimentos e outros itens de necessidade básicas aos desabrigados, sobretudo, do centro da cidade de São Paulo. “Estima-se que a região da Praça da Sé tenha entre 4 mil e 4.500 desabrigados”, comenta Luiz Felipe Moraes, um dos idealizadores do projeto. Para este Natal, foram entregues kits com itens de higiene pessoal, brinquedos e centenas de agasalhos e calçados em bom estado. “Lidamos com pessoas que estão ansiosas, carentes, à flor da pele. No fim, temos um sentimento de missão cumprida e gratidão. Vamos lá ajudar e quem acaba sendo ajudado somos nós“, explica o voluntário.

7. Mais que presentes, atenção

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(Acervo da ação)

“Qualquer evento, em qualquer data, é especial, mas, no Natal, as crianças esperam mais, muitas não têm o que comer”, observa Giuliana Rea, 30. Há 4 anos, ela e suas amigas do futebol decidiram criar o Ciclo de Ações Sociais (CiAs), que tem a proposta de realizar ações ao longo do ano em diferentes instituições, de acordo com a necessidade de cada lugar. Este Natal foi dedicado a um grupo de crianças, que recebeu doações de kits com roupas, calçados, itens de higiene pessoal, brinquedos e panetones. Para ela não são os presentes, mas o tempo que é dedicado a essas pessoas que faz toda a diferença. “Nós damos atenção. O que é mais gostoso é que nesse processo não sabemos quem está dando ou recebendo mais carinho. É uma lição de vida.

8. Criando leitores, transformando vidas

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(Acervo da ação)
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Tendas com contação de histórias, oficinas de criação, doação de livros e conversa com escritores. Esse grande evento natalino será realizado no Parque do Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele fecha o ano do projeto Banca de Livros, idealizado pela produtora cultural Graça Gomes, que vê na leitura um instrumento de transformação social. “Estamos fazendo nosso papel de cidadão. Damos oportunidade às pessoas que não têm acesso aos livros, um mundo que muitas vezes não está ao alcance deles”, ressalta. Três mil leitores e 12 mil livros lidos em pontos diferentes de comunidades carentes do Rio de Janeiro foi o saldo de um ano do projeto. “Quando conseguimos ver o resultado, sabemos que estamos indo pelo caminho certo”, ressalta.

9. A arte que salva

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(Acervo da ação)

Ajudar crianças através da arte foi a forma que Karina Duarte encontrou para mudar um pouquinho a vida das crianças da comunidade 4 Rodas, em Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro. O lugar em que funcionava um lixão ainda sofre com falta de elementos essenciais para uma vida digna, como água. “As crianças pintam quadros e nós os trocamos pelo que elas pedem“, conta. Eles agora organizam uma festa de Natal que contará com um aulão de artes plásticas para os pequenos: “A arte transforma, faz com que as crianças fiquem curiosas, questionem o que podem fazer na vida. Não só doamos materiais, nós doamos o nosso tempo, conversamos, há uma troca afetiva.”


Você também tem ou conhece uma história que prova que no Natal tudo é possível? Compartilhe nas suas redes sociais com a hashtag #AcrediteNaMagiaDoNatal!

LEIA TAMBÉM: Guia da primeira ceia de Natal

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