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7 situações em que os pais não devem deixar o filho pequeno interferir

Pense naquela criança que sempre atrapalha a conversa dos pais. Ou naquela que palpita em todos os assuntos. Isso tira qualquer adulto do sério, não é mesmo? Veja como impor limites e saiba em quais situações os filhos não devem interferir

Por Aline Gomiero
Atualizado em 28 out 2016, 15h51 - Publicado em 10 jul 2014, 13h08

1. NAMORO DOS PAIS

É importante que a criança entenda, por meio de gestos carinhosos e portas fechadas, que tem uma parte da vida dos pais que não o envolve. Se o filho disputa o lugar do pai na vida da mãe, ou a filha com a mãe, é preciso impor limites. Esse é um caso comum, mas bastante sério: entenda o sentimento do seu filho, mas sem achar “fofo”. A sua relação com seu parceiro deve estar bem clara para os seus filhos, mostrando que os dois são importantes para você, mas que você os ama de maneiras diferentes. De acordo com a psicóloga Lilian Queiroz, os pais devem preservar seus momentos juntos. “As crianças não precisam participar de tudo, porque os pais não são somente pais. São profissionais, têm amigos, namoram, têm uma vida social. Enfim, eles exercem outros papéis sociais que vão além do de pai e de mãe. Para uma criança é muito saudável saber disso”, explica.

2. BRIGA DE MARIDO E MULHER

O motivo da briga entre casal geralmente é de grande mágoa, mas deve ser um problema dos adultos. Por isso, as crianças não precisam saber detalhes da discussão. De acordo com a psicóloga americana Lisa René Reynolds, autora do livro Ainda Somos uma Família (Ed. Sextante), pais que conseguem dialogar com respeito são capazes de reduzir os desconfortos e chateações dos filhos no futuro. A criança não deve ter a liberdade de opinar sobre as brigas dos pais, muito menos de criticar as atitudes deles.

3. DECISÃO FINANCEIRA

No best-seller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos (Editora Gente), livro que inspirou o filme Até Que a Sorte Nos Separe, o consultor financeiro Gustavo Cerbasi afirma que dinheiro é, sim, assunto de família. Nas conversas sobre finanças, todos precisam entender que o salário não serve apenas para pagar as contas no final do mês. Todo ganho deve ter uma parcela pensada para o futuro. Grandes decisões, no entanto, como compra de imóveis e mudanças, devem ser feitas pelos pais e anunciadas para os filhos. Para evitar que os pequenos se tornem adultos dependentes de constantes problemas financeiros, também é necessário não ceder àqueles apelos típicos, como “Mãe, compra para mim que eu te pago depois!” ou “Mãe, eu preciso muito disso agora”.

4. ALIMENTAÇÃO E CARDÁPIO

Defina horários para café, almoço, lanche e jantar, e não ceda. Tenha paciência e não desista de dar a seu filho uma boa alimentação. Ofereça verduras, legumes, carnes magras e alimentos pouco gordurosos no dia a dia. Durante a semana, sobremesa tem que ser fruta. Compre pouca quantidade de guloseimas e refrigerantes e combine que estes só podem ser saboreados nos finais de semana. Caso seu filho torça o nariz para algum alimento, procure disfarçá-lo no meio de alguma receita criativa, mas jamais deixe que ele dite qual cardápio a família deve seguir.

5. REGRAS E HORÁRIOS

Famílias que conseguem estabelecer regras claras e objetivas de convivência facilitam o estabelecimento de um ambiente saudável entre pais e filhos. Os filhos devem respeitar aquilo que os pais pedem, sem reclamar. “Atribuir às crianças pequenas responsabilidades, como acordar no horário combinado, arrumar seus pertence e guardar brinquedos, ajudam bastante nesse processo”, afirma. Maria Elisa Sperling, Diretora Pedagógica, do Colégio Santa Amália. Não perca muito tempo dando longas explicações quando proibir ou pedir algo. Diga seus motivos uma vez, com firmeza.

6. CONVERSA DE ADULTO

Em “Crianças francesas dia a dia”, a jornalista americana Pamela Druckerman, que também é autora de “Crianças francesas não fazem manha”, vai direto ao ponto para mostrar o como devemos impor limites aos pequenos. Segundo ela, quando uma criança interrompe sua conversa (supondo que não seja algo sério o grave), os pais devem dizer claramente aos filhos algo como: “Estou no meio de uma conversa. Espere e estarei como você em um momento”. Em seguida, cumpra sua promessa. Continue sua conversa, mas, quando tiver terminado, vire-se para a criança e ouça o que ela tem a dizer. Faça com que ela espere a vez também para falar à mesa de jantar e ensine-a a dizer “com licença” se for urgente.

7. SEU MOMENTO DE DESCANSO

Mães também precisam de momentos de lazer e descanso. Dar uma pausa nas responsabilidades faz bem ao corpo e à alma. “Se você, por exemplo, estabelecer o quarto do casal como o seu refúgio, explique aos filhos que eles não têm o direito de entrar lá sempre que quiser”, orienta a especialista Pamela Druckerman.

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