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7 respostas sobre adoção de crianças

Saiba como não tornar a adoção um tabu para a criança e tenha uma família feliz

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 23h41 - Publicado em 10 Maio 2010, 21h00

”Contar a verdade sobre a adoção para seu filho sempre é o melhor caminho”, afirma a psicóloga Eliane Leite
Foto: Getty Images

Pode ser por infertilidade, por vontade de ter mais filhos ou por querer fazer uma criança feliz. Não importa: a adoção é sempre um ato de amor. Mas muitas mães escondem dos filhos o fato deles serem adotados, com receio que isto vá mexer com a auto-estima da criança. A dúvida: é melhor contar ou não? ”A verdade é sempre o melhor caminho. A opção é contar de um jeito amoroso, para que a criança possa entender qual foi a história de vida dela”, afirma a psicóloga Eliane Pisani Leite.

Se você pensa em adotar uma criança ou já adotou, tire as principais dúvidas e não torne esse tema um tabu dentro da sua casa.

 

Se você pensa em adotar uma criança

Quais as características exigidas pela lei para adotar um filho?
Ser maior de 18 anos e, pelo menos, 16 anos mais velha que a criança.

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. O estado civil não importa: pode ser solteira, casada, divorciada ou viver junto. Mas caso você queira adotar com outra pessoa, os dois devem solicitar juntos a adoção.

. ”É preciso ter uma situação financeira estável. Não é necessário ser rico, mas poder dar à criança condições para estudar e ter conforto”, explica Antônio Malheiros, coordenador de infância e juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Antes de adotar uma criança, o que uma mãe deve pensar?
Agora você vai ser mãe e, embora seja um ato de muita emoção, é também de extrema responsabilidade. ”Não é um processo apenas emotivo, a parte prática também conta”, diz Antônio Malheiros. ”A mãe tem que pensar se quer um filho porque pretende dar amor ou porque quer melhorar o casamento, ou se sente só”, completa. Pense também se você terá tempo e paciência. Cuidar de um filho exige isso.

Como proceder?
Procure a Vara da Criança e da Juventude da sua cidade, e se inscreva. No tempo de espera, você vai participar de palestras sobre adoção, além de entrevistas com psicólogos e assistentes sociais. Depois da apresentação dos documentos necessários e da análise do assistente social, começa a escolha da criança. ”Como o processo é informatizado, os profissionais procuram pelo Brasil inteiro uma criança dentro do perfil exigido. Quanto menores forem as exigências, mais rápido você acha uma criança”, conta o advogado. Pronto. Com o filho apresentado para a nova família, a mãe ganha uma guarda temporária e, após um período de adaptação (que pode durar cerca de um ano), recebe a guarda da criança.

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Como funciona o processo entre irmãos?
Não é mais possível adotar separando irmãos. Caso você não tenha condições de criar mais de uma criança, e outra mãe possa adotar os outros irmãos dela, é necessário firmar um compromisso, pela lei, para que esses irmãos não sejam separados. Ou seja, aos finais de semana eles vão precisar se ver e manter uma relação familiar, mesmo que seja em lares diferentes. ”Esses meninos já foram rejeitados. O único elo que eles têm são os irmãos”, argumenta Malheiros.

Os filhos adotivos têm os mesmos direitos dos filhos legítimos?
Completamente. A criança ganha o nome da família e todos os direitos. Na nova certidão, o nome dos pais adotivos aparece como natural. Não consta que a criança foi adotada.

Quanto tempo demora o processo?
Não existe tempo determinado. E, depois de aprovada a guarda, não é possível desistir – é como com um filho biológico.

É caro?
Não há custo. Você só vai gastar se quiser contratar um advogado por fora. Do contrário, é gratuito.

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