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7 cuidados com crianças na praia ou na piscina

Pediatra orienta pai e mães para evitar acidentes durante o período de férias

Por Débora Stevaux Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 dez 2017, 14h32 - Publicado em 26 dez 2017, 14h32
Praia cheia na zona sul do Rio
Praia cheia na zona sul do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil/Reprodução)
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Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra, neonatologista e membro da Sociedade Americana de Pediatria, reuniu lembretes importantes para evitar desde queimaduras até acidente graves com as crianças durante este período de férias:

  • Crianças menores de 5 anos precisam usar boia

 

Essa é uma das melhores recomendações contra afogamentos. “A boia do tipo colete é a mais eficiente, mas aquela de bracinho também funciona”, afirma o pediatra. Também é importante verificar se elas estão bem cheias e não possuem nenhum furo. Quando for colocar na criança, molhe um pouco a superfície para que elas deslizem com mais facilidade. Elas deverão ser usadas, é claro, sempre após a aplicação do protetor solar. Mesmo com a boia, é fundamental que as crianças sempre fiquem em áreas rasas, tanto da piscina quanto do mar.

  • Nunca se esqueça de aplicar protetor solar

 

Há várias marcas e tipos de protetor solar destinado ao público infantil, mas os pais devem tomar algumas precauções. “Bebês menores de 6 meses de idade não devem usar protetor solar, porque a sua pele ainda é muito sensível. É fundamental, portanto, que os pais fiquem atentos às faixas etárias e à data de validade dos produtos. Indico sempre aqueles de fator 30 para cima, independentemente da cor da pele”, explica Nelson.

Além disso, é recomendável fazer um simples teste alérgico antes de usar a loção no corpo da criança. “Aplique uma pequena quantidade na prega do antebraço. Depois, aguarde alguns minutos e veja se houve alguma reação alérgica. Recomendo que o teste seja feito um dia antes do uso, na sombra”, completa o pediatra, que indica o uso de produtos à prova d’água.

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  • Evite horários em que o sol é mais forte

 

Em locais que estão seguindo o horário de verão, é fundamental não deixar as crianças expostas aos raios solares das 13h às 16h. Para aqueles que estão no horário normal, evitar o sol das 12h às 17h. “Mesmo que a criança esteja com o protetor solar, ela não deve ficar mais do que 30 minutos exposta ao sol. Crianças maiores de 7 anos podem ficar um período de até uma hora. O protetor solar deve sempre ser reaplicado entre uma e duas horas depois da primeira aplicação”, acrescenta.

  • Crianças e adultos devem evitar ingerir alimentos com limão

 

Mesmo os picolés de limão não devem ser consumidos debaixo do sol, pois a fruta possui uma substância que pode manchar a pele. “Caso a família e a criança gostem muito da fruta, o indicado é sempre lavar as mãos e a boca.”

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  • Tome cuidado com alimentos que são vendidos na praia

 

É difícil não comprar ou consumir algo que esteja sendo vendido na areia, pela praticidade e porque os pequenos têm vontade, o que é normal. Porém, é importante que os pais e responsáveis tomem cuidado, pois muitas vezes não se conhece a procedência dos alimentos, o que pode causar intoxicações alimentares fortes. “Outra dica importante para os responsáveis é sempre levar água e frutas para que as crianças permaneçam bem hidratadas e alimentadas. Evite comprar coisas que você não sabe a procedência, o que vale tanto para crianças quanto para adultos.”

  • Não deixe que as crianças entrem na água sem a supervisão ou companhia de adultos

 

Seja um corpo d’água parado como a piscina ou em movimento, como o mar: ambos podem causar acidentes como afogamentos. Portanto, mesmo que as crianças já sejam mais velhas e saibam nadar, é fundamental que sempre haja um adulto por perto para evitar acidentes que podem ser muito graves. Mesmo as crianças maiores não devem se afastar muito da faixa de areia na praia, pois a correnteza é mais forte quanto mais longe, e ainda há o perigo de tubarões em algumas praias.

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  • Não se esqueça de proteger os olhos e o couro cabeludo das crianças

 

Muitos pais se esquecem, mas os olhos e o couro cabeludo das crianças também podem sofrer com os raios solares. “Chapéus, óculos de sol e camisetinhas com proteção ultravioleta também são formas importantes de proteção. É fundamental explicar para o pequeno que ele não deve, em hipótese alguma, olhar diretamente para o sol, mesmo com óculos escuros”, finaliza Nelson.

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