6 maneiras de ser uma mulher mais forte, segundo Maria Sharapova
A tenista Maria Sharapova ensina lições valiosas de acordo com suas experiências de vida
Maria Sharapova é a atual terceira melhor jogadora de tênis do mundo e a atleta mulher mais rica do planeta.
Ela tem contratos milionários com a Nike e com a Evian, além de criar roupas para a marca Cole Haan.
A mãe de Sharapova ficou grávida da tenista logo depois do acidente nuclear de Chernobyl, e sua família abandonou a Rússia quando Sharapova era criança. Eles se mudaram para a Flórida, onde Sharapova treinou na famosa academia de tênis de Nick Bollettieri.
A lenda Martina Navratilova tinha visto Sharapova jogar na Rússia e imediatamente soube que ela seria uma excelente jogadora. Aos 18 anos, Sharapova já era a melhor tenista do mundo. Mas as lesões que ela sofreu ao longo da carreira testaram não só sua força física, mas também sua disposição emocional e mental. Sharapova, 28, aprendeu uma coisa ou outra nesses anos todos.
O Huffington Post conversou com a tenista sobre como se recuperar com graciosidade, rejeitar rótulos, apreciar o corpo – além de outras dicas para ser uma pessoa incrível.
1. Tire força (e orgulho) das suas fraquezas.
“Tive de me recuperar de lesões nos ombros várias vezes ao longo da minha carreira. A recuperação muscular é longa e entediante. Ela exige que você tenha paciência e se concentre nos benefícios de longo prazo. Esses períodos de recuperação foram uma luta, mas, no fim da contas, sinto muito orgulho deles. Voltar de uma contusão e ao meu melhor jogo – várias vezes ao longo de uma década – me faz me sentir poderosa.”
“A força física é uma excelente porta de entrada para a força emocional.”– Maria Sharapova
2. Saiba que seu corpo é fisicamente forte.
“Incentivo as meninas a aceitar sua força. Corpos fortes têm várias formas e tamanhos. Não acho que você consiga apreciar seu corpo – não importa a aparência – até você realmente entender as capacidades dele. A força física é uma excelente porta de entrada para a força emocional.”
3. Demonstre confiança.
“Como em qualquer área, as mulheres têm de aturar e no fim das contas superar os desafios e as concepções equivocadas. Elas são constantemente julgadas pela mídia e pelo público por causa da aparência externa – então demonstrar confiança em sua força pessoal é fundamental para redirecionar esse foco.”
4. Veja as outras mulheres como fonte de inspiração.
“Para mim é inspirador ver como as mulheres avançaram no mundo dos esportes. Você vê que elas mulheres atletas não são mais simplesmente embaixadoras de marcas – elas também são forças empreendedoras, têm suas próprias marcas e personalidades únicas. Na quadra, as finais femininas começam a vender mais ingressos que as masculinas. É um marco importantíssimo na percepção do esporte feminino.”
5. Encontre um exemplo.
“Muitas das grandes atletas que vieram antes de mim, como Billie Jean King e Martina Navratilova, literalmente mudaram o jogo. Elas mudaram a percepção do tênis feminino, eram guerreiras na quadra – provando que as mulheres mereciam ser respeitadas tanto quanto os homens do meu esporte.”
“Dar-se conta de que você é a única adversária que importa traz confiança.” – Maria Sharapova
6. Compita consigo mesma – não com o mundo à sua volta.
“Viver sob os holofotes leva a muitos julgamentos e rótulos, especialmente nas mídias sociais. Sempre vai haver trolls desmerecendo e objetificando as mulheres. Acho que o importante é olhar para si mesma e canalizar os sentimentos de insegurança ou de competição para ser a melhor versão possível de si mesma. Como atleta profissional, meu espírito competitivo pode ser intenso, mas minha maior adversária sou eu mesma. Dar-se conta de que você é a única adversária que importa traz confiança.”
Para Sharapova, aprender a tomar conta do corpo começa pelo lado de fora. Ela leva o protetor solar muito a sério e recentemente emprestou seu nome a uma boa causa. Desde o começo de outubro, ela uniu forças com o Project Black Dot (https://projectblackdot.org/#permission-slip) para gerar conscientização sobre o problema do câncer de pele.
Saiba mais sobre essa iniciativa aqui.
Essa matéria foi originalmente publicada no Brasil Post.