5 lições valiosas que aprendemos com as mulheres mais poderosas do mundo
Angela Merkel, Dilma Rousseff e Michele Obama estão entre as 10 líderes mais poderosas, de acordo com uma lista publicada pela revista Forbes. Reunimos cinco características decisivas que as fizeram chegar lá. Inspire-se!
As mulheres mais poderosas do mundo, de acordo com a revista Forbes
Fotos: Roberto Stuckert Filho (Dilma Rousseff) e Getty Images (as demais)
Elas conquistaram o topo em áreas onde líderes masculinos são maioria. As 10 mulheres mais poderosas do mundo neste ano (lista abaixo), segundo a revista Forbes, comandam países, instituições financeiras e multinacionais. E têm características decisivas em comum que as fizeram chegar lá.
1. Angela Merkel, 59 anos, chanceler da Alemanha
2. Janet Yellen, 67 anos, presidente do Banco Central Americano
3. Melinda Gates, 49 anos, vice-presidente da Fundação Bill & Melinda Gates
4. Dilma Rousseff, 66 anos, presidenta do Brasil
5. Christine Lagarde, 58 anos, chefe do Fundo Monetário Internacional
6. Hillary Clinton, 66 anos, política americana
7. Mary T. Barra, 52 anos, CEO da General Motors
8. Michelle Obama, 50 anos, primeira-dama dos Estados Unidos
9. Sheryl Sandberg, 44 anos, chefe operacional do Facebook
10. Virginia Rometty, 56 anos, CEO da IBM
Sem dúvida, elas…
…investiram na própria formação
Hillary Clinton e Michelle Obama têm mais em comum do que serem ex e atual primeiras-damas americanas. Elas apostaram nos estudos para construir uma supercarreira. Michelle graduou-se em sociologia, em estudos africanos e em direito, além de ser doutora em jurisprudência por Harvard, uma das mais prestigiadas universidades do planeta. De tão bem formada, Michelle chegou a ser chefe de Barack Obama antes de ele entrar para a política. Já Hillary cursou duas universidades: ciências políticas, em Wellesley, e direito, em Yale. Fez pós e se especializou em leis de proteção infantil. Por anos, ganhou mais que o ex-presidente Bill Clinton.
…deram importância à inovação
Não há mais empresa que sobreviva sem introduzir novidades em produtos ou serviços. E todo emprego exige que se contribua para isso. Virginia Rometty é CEO da IBM e deve sua escalada ao faro para o novo. Foi a responsável pela exploração dos setores de transporte e iluminação, até então não visados. Após dois anos e meio no cargo mais alto da empresa, agora conduz o foco dos 400 mil funcionários para a computação em nuvem (cloud computing). Já Melinda Gates, nos anos 1980, antes de ser mulher de Bill, foi gerente de marketing da Microsoft, e um de seus projetos era um sistema operacional para gente pouco familiarizada com computador.
…são fiéis ao próprio estilo
Por sorte, não existe apenas uma fórmula para alcançar o sucesso. Assim, cada uma de nós pode chegar lá seguindo a própria cartilha de princípios e crenças e mantendo seu jeito. Em Faça Acontecer (Companhia das Letras), a chefe de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, esmiúça as convicções que guiam suas ações. Uma delas é a de que a mulher não deve ter medo de se impor, embora, por resquícios do machismo, corra o risco de ser rotulada de mandona. Christine Lagarde, chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) desde 2011, é elogiada por ser fiel ao seu estilo sereno e delicado mesmo em momentos difíceis.
…não tiveram medo de desafios
Dilma Rousseff é a primeira presidenta do Brasil e Angela Merkel a primeira mulher a tornar-se chanceler da Alemanha. Do mesmo modo, antes de Christine Lagarde e Janet Yellen, nunca houve uma à frente do FMI ou do FED, o Banco Central dos Estados Unidos, respectivamente. Já Mary T. Barra, todo-poderosa da General Motors, foi a primeira mulher a assumir uma montadora no mundo. Nenhuma delas pareceu se intimidar diante do desafio do pioneirismo, apesar de saberem que encarariam uma vigilância dobrada por isso. Mary até já declarou em entrevista que nem leva em conta tais detalhes de gênero ao conduzir cada tarefa.
…são confiantes até em crises
Ser líder significa saber tomar decisões mesmo sob pressão. A CEO da General Motors, Mary T. Barra, já demonstrou que encara bem adversidades. Com meses no cargo, teve de assumir publicamente um erro da fábrica e anunciar recall de mais de 600 mil carros. Fez o que tinha de ser feito e, sem parecer se abalar, continuou a guiar a empresa rumo ao crescimento. Ainda que não ganhe só aprovação, como qualquer pessoa em cargo eminente, Angela Merkel tem conseguido com suas medidas manter a Alemanha como um dos países menos afetados pela crise econômica mundial iniciada em 2008, que atingiu em cheio a União Europeia.