5 cientistas africanas que você precisa conhecer
Tecnologia, saúde, educação, saneamento, física... esse time de africanas inspiradoras mostra que lugar de mulher é na ciência, sim!
Há um ditado africano que diz: “Se você educar um homem estará educando um indivíduo, mas se você educar uma mulher você estará educando toda uma nação”. E não é por acaso que essas garotas inspiradoras nos mostram o quanto isso é verdade! Nascidas em países onde a desigualdade de gênero é assombrosa, essas cinco mulheres conseguiram ganhar prestígio profissional e hoje se dedicam a mudar a realidade de outras pessoas. Maravilhosas!
Rapelang Rabana, tecnologista, África do Sul
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Especializada em ciências da computação, ela é uma das empreendedoras mais respeitadas da área na África do Sul. Rapelang é uma das fundadoras e CEO da Yeigo Comunications, a primeira companhia do país a oferecer chamadas de áudio gratuitas através da internet (via VoIP). A partir daí, ela ganhou notoriedade internacional e firmou parcerias com grandes empresas para o desenvolvimento do ReKindle Learning, plataforma de educação integrada online. Em 2013 ela estampou a capa da Forbes Africa (à direita na foto acima) e figurou na lista dos 30 jovens empreendedores mais influentes do continente. Like a boss!
Nagwa Abdel Meguid, geneticista, Egito
Ela é reconhecida por liderar pesquisas a respeito de mutações genéticas ligadas a síndromes como o autismo e a síndrome do X frágil. A importância de suas descobertas rendeu a ela o Prêmio L’Oreal UNESCO para Mulheres na Ciência na África e Oriente Médio, em 2002. Desde então, Nagwa tem se dedicado a projetos que ajudam crianças com necessidades especiais e também participa de grupos que promovem o empoderamento feminino.
Juliana Rotich, tecnologista, Quênia
Motivada pela onda de violência gerada nas eleições quenianas de 2007, ela foi uma das criadoras do app Ushahidi, que permite denunciar crimes e indicar o local do ocorrido via Google Maps. Também é fundadora da plataforma iHub, canal de troca de informação e facilitador de startups ligados à tecnologia. Juliana é membro do seleto TED Senior Fellow (grupo de embaixadores classe A do TED) e do World Economic Forum, para assuntos ligados à tecnologia. Não é por nada que ela já tenha sido apontada pelo The Guardian como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo. You go, girl!
Nashwa Eassa, fisicista, Sudão
Especialista em nanotecnologia, ela recebeu este ano um prêmio da Fundação Elsevier por sua atuação como cientista. Nashwa é professora na Universidade Al Neelain, em Cartum e está envolvida em um projeto que busca alternativas para o tratamento de água através da radiação solar. Ela também é a fundadora do Sudanese Women in Sciences, ONG que visa incentivar mulheres sudanesas a se envolverem na ciência.
Godliver Businge, engenheira civil, Uganda
Especialista em saneamento, ela treina mulheres através de uma organização linda chamada Global Women’s Water, que capacita mulheres e visa melhorar o saneamento e o acesso à água em zonas pobres. Junto com uma equipe de mulheres, Godliver percorre países como Uganda, Tanzânia e Quênia para implementar o projeto em zonas rurais onde há carência de tudo. Ela foi reconhecida pela Reuters como uma das mulheres mais influentes do mundo para assuntos ligados à água (Female Water Role Model).