4 atitudes essenciais para afastar os filhos das drogas
Especialista indica as atitudes mais importantes para manter os filhos adolescentes longe do perigo das drogas
Além de conversar muito com o seu filho, procure conhecer melhor os amigos dele
Foto: Dreamstime
Uma das maiores dúvidas dos pais é saber como agir para manter o filho longe das drogas. Segundo o psicólogo Murilo Battisti, de São Paulo, existem quatro comportamentos fundamentais para se obter esse resultado. Confira:
1. Dialogar desde cedo
A iniciativa mais importante é o bom diálogo. “Isso quer dizer conversar e não só falar para o outro ouvir. Ou seja, é preciso trocar idéias e responder dúvidas, pois os filhos são bem informados sobre drogas”, ele explica. Nunca é cedo nem tarde demais para começar. Battisti revela que crianças de 6 anos, por exemplo, conseguem perceber que há algo de errado quando o pai ou a mãe bebeu muito.
2. Ficar perto dos amigos dele
Busque conhecer melhor os amigos de seu filho e os pais deles. Só no convívio é possível descobrir se algum consome drogas. Mas nada de querer fazer parte da turma e se infantilizar. “Os pais são responsáveis por colocar limites, acolher e supervisionar os filhos”, diz Murilo.
3. Saber o que a escola ensina
Procure conhecer como é o programa que a escola desenvolve em relação às drogas. Algumas organizam palestras, outras convidam a Polícia Militar para fazer apresentações para os alunos. “A discussão sobre os efeitos das drogas e suas conseqüências é feita com base em notícias ou em situações que os próprios estudantes contam”, diz Adriana Nogueira, da PM paulista. No colégio Arbos, de São Bernardo do Campo, a postura dos coordenadores é direta. “Se percebemos que um aluno está usando drogas, chamamos a família para uma conversa”, conta Maurício Celli De Vitta, coordenador pedagógico.
4. Seja sincera sempre
Mantenha o jogo aberto com seu filho e encare o problema. O melhor a fazer é conversar sem rodeios, descobrir o que o levou a procurar as drogas e orientá-lo, com carinho. “No caso do jovem, quanto mais velho mais ele tem necessidade de carinho e atenção. Com criança, é o inverso: mais limite e autoridade”, diz Murilo.