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4 atitudes de quem cria os filhos sem machismo

O comportamento dos pais é determinante no modo de agir das crianças. Confira hábitos saudáveis para exercitar em casa

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 28 out 2016, 04h32 - Publicado em 15 jun 2016, 21h42
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O combate ao machismo já deve começar em casa, com as crianças bem pequeninas. Acha que é muito cedo para tratar do assunto? Na verdade, não é. Algumas situações simples, do cotidiano, acabam carregando uma carga de preconceito e desconhecimento que muitas vezes não são notados.

Nesse momento, o comportamento dos pais é fundamental para a mudança de cenário: é preciso educar os pequenos para que eles não reproduzam atitudes assim, que dão origem a tantas formas de violência contra a mulher.

Veja alguns pontos que deve abordar:

Respeito sobre o corpo do outro

É importante conversar com as crianças sobre o corpo do outro. Como? Eles precisam compreender que é preciso respeitar as vontades do coleguinha. Se uma demonstração de carinho ou uma brincadeira não for bem aceita, é hora de intervir e dizer que só podemos tocar o outro com autorização dele. Aquela história de “criança não tem maldade” não deixa de ser verdadeira, mas, se a justificativa for sempre essa e se houver permissividade, tais ações ficam enraizadas. 

Brincadeira não tem gênero

Panelinhas e bonecas para meninas, carros e oficina de montar para meninos. Já parou para pensar como essa divisão pode ser levada para a vida adulta? Mulheres em casa, homens no trabalho. Não queremos isso, certo? A ideia é que os dois possam ocupar os espaços que bem entenderem – inclusive, se assim desejarem, esses. A liberdade na infância é importante para que os meninos não acreditem que é errado cuidar de uma boneca ou as meninas duvidem que possam ser engenheiras, por exemplo.

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Meninos choram, sim!

Sabe aquela máxima de que homem não chora? É tudo balela. É preciso, sim, incentivar que os garotos falem sobre seus sentimentos, expressem seus medos e até a raiva de forma saudável. “Ser durão”, ou qualquer coisa do gênero, apenas reforça o esteriótipo de que as frustrações podem ser aliviadas com agressividade – e, no futuro, esse pensamento pode ser explosivo.

Todos devem participar das tarefas domésticas

Isso cria senso de responsabilidade, de igualdade entre gêneros dentro de casa e de respeito entre meninos e meninas no ambiente doméstico. Afinal, um não deve servir o outro, mas sim, viverem uma ajuda mútua.

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