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10 momentos importantes para as mulheres em 2015

Novas propostas de leis, discursos de formadoras de opinião e muita união feminina em 2015

Por Bia Pattoli (colaboradora)
Atualizado em 11 abr 2024, 17h18 - Publicado em 28 dez 2015, 05h00
Agência Brasil (/)
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1 – Jout Jout – Não Tira o Batom Vermelho

A vlogger Jout Jout fez um vídeo sobre relacionamentos abusivos, uma verdadeira vídeo-aula sobre os diversos tipos de atitudes que acontecem nesse tipo de relacionamento. Fala a verdade: você perdeu as contas de quantas vezes esse vídeo apareceu na sua timeline esse ano, não é?

2 – Patrícia Arquette no Oscar

Patrícia Arquette levou a estatueta de melhor atriz coadjuvante por sua atuação em Boyhood. Mas de quebra ela conquistou mulheres do mundo inteiro com seu o discurso, em que pede por igualdade salarial entre gêneros. Marcante e ainda muito necessário.

3 – Lei do Feminicídio

Reprodução Blog do Planalto
Reprodução Blog do Planalto ()

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No dia 9 de março a Presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei do Feminicídio. Um crime se enquadra nessa categoria quando a mulher é assassinada justamente por ser mulher. Podem ser crimes que envolvam crueldade, mutilação e até a violência doméstica pode ser qualificadora do crime. Nessa nova lei, o feminicídio passa a ser qualificado como um crime hediondo, ou seja: é inafiançável e prevê pena de de 12 a 30 anos de prisão.

4 – Globo de Ouro

Reprodução
Reprodução ()

A cerimônia da premiação foi apresentada pelas comediantes Tina Fey e Amy Poehler. Ambas não pensaram duas vezes e dispararam diversas críticas ao machismo existente na indústria do entretenimento. A onda feminista permeou a noite e ainda deu as caras nos discursos de Amy Adams e Patricia Arquette.

5 – Direito de amamentar

Thinkstock/Getty Images
Thinkstock/Getty Images ()

No dia 14 de abril o Prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, sancionou lei que garante o aleitamento materno em qualquer estabelecimento da cidade. Se o estabelecimento não permitir o aleitamento, ele está sujeito à multa de R$500. Com isso todas as mamães (e seus bebês) ganham.

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6 – Condenação de Jair Bolsonaro

Agência Brasil
Agência Brasil ()

O deputado federal foi condenado por ofender a companheira da Câmara, Maria do Rosário em 2014. Na época Bolsonaro disse que não estupraria a parlamentar porque ela “não merecia”. Maria do Rosário entrou com uma ação e o político foi condenado em primeira instância por ofensa e incitação à violência. Um estupro é um crime por si só, mas dizer se alguém merece ou não ser estuprado, também é.

7 – #primeiroassédio

Band
Band ()

As redes sociais escancararam comentários de cunho pedófilo sobre a participante Valentina, do programa de TV MasterChef Jr. Não demorou pra uma verdadeira revolta se travar nas redes. Foi então que milhares de mulheres  passaram a compartilhar suas histórias de assédio sexual. O que começou como uma hashtag #meuprimeiroassédio, se tornou uma grande campanha para conscientização da violência contra a mulher.

8 – Protestos contra Eduardo Cunha

ACONTECE AGORAMais de 10 mil pessoas acompanham o ato #MulheresContraCunha em SP. Mais de 50 mil mulheres sofrem…

Posted by Jornalistas Livres on Sexta, 30 de outubro de 2015

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O Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, assinou proposta de lei que torna crime induzir ou auxiliar uma gestante a abortar. A proposta da PL também proíbe a comercialização de métodos abortivos e da pílula do dia seguinte. As mulheres mais prejudicadas podem ser as vítimas de estupro. As vítimas não poderiam recorrer à medicação à tempo. Foi o suficiente para milhares de mulheres se unirem e manifestarem contra a lei e Cunha.

9 – Orgulho Crespo

Marcha do #OrgulhoCrespoFotos por Larissa Isis

Posted by Marcha do Orgulho Crespo Brasil on Quarta, 29 de julho de 2015

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Se tem uma coisa que existe é a ditadura do cabelo liso, do cabelo “bom”. É um padrão estético racista e machista, já que oprime a mulher dela ser quem ela realmente é. Por isso a primeira edição da Marcha do Orgulho Crespo Brasil foi e tão importante.

10 – Pitty não volta pra cozinha

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Tudo começou com um desabafo da cantora no Twitter. Foi quando um de seus seguidores disse para ela: “Quando terminar o mimimi… volte pra cozinha! Quem sabe lá você se sai melhor que na música.”. A cantora respondeu dando enfoque para a problemática do que o seguidor disse. De maneira muito simples, ela jogou um holofote sobre os grupos que sempre sofrem opressão:  mulheres, negros e homossexuais. Arrasou.

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