Toda pinta é perigosa?
Aprenda a identificar alguns sinais que tornam uma pinta perigosa e exigem uma ida ao médico
Quando a pinta cresce, muda de formato ou de cor, coça ou sangra ela pode ser perigosa
Foto: Getty Images
Você tem alguma manchinha suspeita no corpo? Observar o surgimento de novas pintas ou alterações nas já existentes é essencial para evitar o câncer da pele, mais conhecido por melanoma. “Identificando a doença rapidamente, as chances de cura são altíssimas”, diz o dermatologista Marcus Maia, coordenador da Campanha Contra o Câncer de Pele.
Raio X
Toda pinta oferece risco à saúde?
Se ela ficar igual durante anos, não.
Quando ela se torna perigosa?
Quando cresce, muda de formato ou de cor, coça ou sangra. Se você notar qualquer uma dessas alterações, é bom marcar uma ida ao dermatologista.
Como funciona o tratamento?
Se o médico achar necessário, a pinta pode ser removida no consultório mesmo, por meio de um procedimento rápido e simples. O material retirado é encaminhado a um laboratório para análise. Caso seja diagnosticado câncer de pele, o dermatologista vai conversar com você para escolher o tratamento mais adequado. Quanto antes ocorrer a remoção da pinta, menores as chances de ela se transformar em um tumor.
É possível evitar que uma pinta vire câncer de pele?
Sim. O câncer de pele é o único que pode ser realmente evitado, porque conhecemos sua causa (excesso de exposição aos raios ultravioleta) e o grupo de risco (quem tem casos da doença na família ou pele, olhos e cabelos claros). Para se prevenir, reduza o tempo de exposição ao sol, evitando o período das 9h às 15h, passe filtro solar com FPS 30 ou superior e use chapéu e camiseta.
Alterações que merecem sua atenção
1. Assimetria: A pinta deixa de ser redondinha.
2. Borda irregular: Os limites ficam imprecisos e os contornos, mal definidos.
3. Cor diferente: A pinta apresenta mudança na tonalidade ou mistura de tons (por exemplo: marrom com preto e vermelho).
4. Dimensão aumentada: A pinta cresce e fica maior do que 6 milímetros.