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Suplementos vitamínicos podem ser perigosos para a saúde: entenda

Especialista quais são os riscos de tomar suplementos e complexos vitamínicos por conta própria.

Por Nathalia Giannetti
Atualizado em 15 jan 2020, 12h28 - Publicado em 26 jul 2019, 15h42
plate with pills (altmodern/Getty Images)
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Para garantir o bom funcionamento do organismo, nós devemos ingerir todos os dias uma quantidade certa de vitaminas e minerais. Esses nutrientes podem ser encontrados em abundância nos alimentos que já fazem parte do seu cardápio.

Para citar alguns exemplos, temos a Vitamina A, essencial para fortalecer o sistema imunológico e evitar problemas de visão, que está presente em alimentos de cor amarela ou alaranjada, como a cenoura, e em folhas verde escuras.

Já a Vitamina C, perfeita para te deixar prevenida contra gripes, resfriados e infecções, tem como fonte as frutas cítricas. Minerais como o cálcio, responsável pelo fortalecimento dos ossos, pode ser consumido através do leite e seus derivados e o ferro, que, se em falta, resulta em anemia e fraqueza, está presente no feijão.

Em geral, uma alimentação equilibrada e rica, juntamente com um sistema digestivo eficiente, já são mais do que suficientes para garantir que seu corpo receba todas a s vitaminas e mineiras que precisa.

Mas nem sempre as suas refeições diárias dão conta de suprir as necessidades do organismo, seja devido a dietas restritivas, alergias alimentares, problemas gastrointestinais ou por uma demanda nutricional mais alta, como acontece com atletas. E é aí que entram os suplementos vitamínicos.

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Vendidos em farmácias, eles contém apenas um dos nutrientes ou um determinado conjunto deles. Estes últimos são os chamados complexos vitamínicos, que “são mix de vitaminas e minerais, em diferentes quantidades, proporções e tipos, a depender da marca”, explica o nutricionista Jefferson Bitencourt, consultor da Via Farma. 

Dessa maneira, a composição dos complexos vitamínicos pode conter Vitaminas A, do complexo B (B1, B2, B3, B5, B6, B7, B9, B12), C, D, E e K, junto com os minerais zinco, magnésio, ferro, selênio, cobre e manganês.

Riscos e efeitos colaterais

Apesar dos suplementos vitamínicos terem efeito direto no funcionamento do seu organismo, não é preciso apresentar receita médica na hora de comprá-los, muito menos ir ao médico ou ao nutricionista. Sua venda, então, é feita sem quaisquer restrições, algo que pode ser bastante perigoso.

O primeiro problema que aparece é o autodiagnóstico. Quantas vezes você, ao sentir alguma dor ou desconforto diferente, foi procurar o sintoma na internet e encontrou várias possíveis causas? Isso é um hábito bastante comum e os resultados da busca deveriam ser mais um motivo para buscar uma consulta médica, mas não é o que acontece.

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Se uma pessoa buscar a origem de alguns sintomas e descobrir, por exemplo, que eles podem ser causados pela falta de Vitamina E, ela pode pensar que um jeito simples de resolver a situação é comprar o suplemento dessa vitamina na farmácia mais próxima e tomá-lo por alguns dias.

No entanto, caso o quadro não esteja relacionado à carência da Vitamina E, ela acabará em excesso no organismo, podendo resultar em alterações na coagulação sanguínea, dores de cabeça e problemas gastrointestinais.

Por isso, é recomendado que você jamais tome qualquer suplemento sem indicação e nem dispense uma consulta médica. Apenas um profissional de saúde especialista poderá determinar se você realmente precisa da suplementação de algum nutriente.

A situação é ainda mais arriscada em relação aos complexos vitamínicos. “Se o paciente tem uma carência X, mas ao mesmo tempo já tem um excesso Y, o consumo de complexos vitamínicos pode, simultaneamente, corrigir a carência X e piorar o excesso Y ao tomar o complexo vitamínico, já que ele contém praticamente todas as vitaminas e minerais”, alerta Bittencourt.

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Segundo o especialista, o ideal é fazer a reposição de nutrientes personalizada, por meio de produtos manipulados especialmente para cada perfil, com a quantidade exata que o organismo necessita e no melhor formato em termos de absorção, algo que evita riscos ao mesmo tempo em que otimiza os benefícios das vitaminas e minerais em questão.

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