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Por que as vacinas são tão importantes?

Graças a elas, doenças graves são prevenidas e podem ser até eliminadas, como aconteceu com a poliomielite no Brasil

Por Abril Branded Content
Atualizado em 14 jul 2022, 11h52 - Publicado em 9 jun 2022, 11h07

Há muitos anos as vacinas nos ajudam a ser mais saudáveis. Registros históricos mostram que a primeira delas surgiu em 1796. De lá para cá, muita coisa mudou, mas os benefícios da imunização só cresceram – assim como sua segurança. No mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 2 milhões e 3 milhões de vidas são salvas a cada ano devido aos programas nacionais de vacinação.1

Para reforçar a importância da proteção por meio das vacinas, especialistas da Dasa – maior rede de saúde integrada do país – trazem um panorama de imunizantes importantes que contribuem para a saúde individual e coletiva.

Sempre é hora de se vacinar contra a gripe

Potencializada pelos altos números de contaminação do vírus Influenza nos últimos meses, a vacina contra a gripe esteve nos holofotes  em 2022. “A vacina distribuída pelo SUS é a trivalente. Ela protege contra dois subtipos de influenza A e um subtipo de influenza B. Já o setor privado oferece imunizante contra os quatro subtipos – dois da influenza A e dois da influenza B. Ou seja, há uma cobertura maior”, explica a dra. Maria Isabel de Moraes Pinto, infectologista do laboratório Delboni Auriemo, em São Paulo.

Maria Isabel de Moraes Pinto, infectologista do laboratório Delboni Auriemo -
Maria Isabel de Moraes Pinto, infectologista do laboratório Delboni Auriemo, em São Paulo – (Dasa/Divulgação)

“A vacina da gripe tem poucos eventos adversos porque é inativada, ela é feita com um vírus morto. Eventualmente, algumas pessoas sentirão dor de cabeça ou febre nas primeiras 24 horas – é pouco comum, mas pode acontecer”, afirma o dr. Alberto Chebabo, infectologista da Dasa e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

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Alberto Chebabo, infectologista da Dasa e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) -
Alberto Chebabo, infectologista da Dasa e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) – (Dasa/Divulgação)

Atenção à meningite e ao HPV

A meningite é uma doença grave que atinge o sistema nervoso central. Há tipos virais, bacterianos e fúngicos, e os sintomas podem ser diversos. “Hoje, há uma excelente cobertura vacinal a partir do avanço em relação à compreensão da meningite. Sabemos que as bacterianas, por exemplo, por muitos anos representaram um grande causador de mortes e de sequelas gravíssimas”, diz o dr. David Urbaez, infectologista do Exame Medicina Diagnóstica, em Brasília.

David Urbaez, infectologista do Exame Medicina Diagnóstica, em Brasília -
David Urbaez, infectologista do Exame Medicina Diagnóstica, em Brasília – (Dasa/Divulgação)

Outra vacina extremamente importante é a contra o HPV, doença transmitida através do contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de transmissão é via sexual, mas também pode acontecer durante o parto normal.

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“A prevenção primária do vírus HPV é feita quando o indivíduo não entrou em contato com ele, e ocorre com a vacina. Esse imunizante está liberado nos postos de saúde, onde meninas entre 9 e 14 anos e meninos de 11 a 14 anos podem ser vacinados. A vacina dá imunidade contra os quatro tipos mais agressivos de HPV, é quadrivalente. Também está disponível para adultos na rede privada”, orienta o dr. Izidro Bendet, especialista em patologia clínica e virologia do Sérgio Franco Medicina Diagnóstica, no Rio de Janeiro.

Izidro Bendet, especialista em patologia clínica e virologia do Sérgio Franco Medicina Diagnóstica, no Rio de Janeiro -
Izidro Bendet, especialista em patologia clínica e virologia do Sérgio Franco Medicina Diagnóstica, no Rio de Janeiro – (Dasa/Divulgação)

Retomada dos bons números

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil é um dos mais completos do mundo. No entanto, a vacinação no país vem caindo desde 2012, especialmente entre o público infantil.2 Além disso, a cobertura em crianças vem despencando nos últimos dez anos, deixando a população mais vulnerável a enfermidades que já estavam eliminadas no país, como sarampo.2

“É tarefa de todos insistir o tempo inteiro na manutenção da cobertura da vacinação. É nosso trabalho recuperar os bons níveis de cobertura porque estamos falando de consequências devastadoras, tanto em número de mortes como em sequelas”, alerta o dr. David, infectologista.

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Referências:

  1. OPAS e Ministério da Saúde realizam treinamento para intensificar a vigilância laboratorial de sarampo e pólio no Brasil. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/103043-opas-e-ministerio-da-saude-realizam-treinamento-para-intensificar-vigilancia-laboratorial-de. Acesso em: 18 mai 2022.
  2. Silveira MF, Tonial CT, Maranhão AGK, Teixeira AMS, Hallal PC, Menezes AMB, Horta BL, Hartwig FP, Barros AJD, Victora CG, Missed childhood immunizations during the COVID-19 pandemic in Brazil: Analyses of routine statistics and of a national household survey, Vaccine,Volume 39, Issue 25,2021. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2021.04.046. Acesso em: 18 mai 2022.

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