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OMS tira a transexualidade da lista de doenças mentais

A Organização Mundial da Saúde passa a tratar a transexualidade com incongruência de gênero.

Por Júlia Warken
Atualizado em 16 jan 2020, 12h52 - Publicado em 19 jun 2018, 10h46
NEW YORK, NY - JUNE 29: Grand Marshal Laverne Cox (L) and Delores Nettles, mother of slain transgender woman Islan Nettles, attend the 2014 Gay Pride March on June 29, 2014 in New York City. Thousands of marchers attended the parade route, which started at 36th Street and Fifth Avenue and ended at Greenwich and Christopher streets. The parade ended at the Stonewall Inn, where New York marchers commemorated the 45th anniversary of the 1969 riots, which are credited with launching the modern gay rights movement. New York Gov. Andrew Cuomo and New York City's Mayor Bill de Blasio were in attendance along with grand marshals Jonathan Groff and Rea Carey, Executive Director of the National Gay and Lesbian Task Force. (Photo by Eric Thayer/Getty Images) (Eric Thayer/Stringer/Getty Images)
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nessa segunda-feira a lista revisada da Classificação Internacional de Doenças, a CID-11. Nessa atualização a transexualidade passa a não ser mais considerada uma doença mental. 

Segundo a OMS, há evidências científicas de que a transexualidade não se trata de uma doença e sim de uma incongruência de gênero – com isso, ela continua a fazer parte da CID. A organização defende que essa mudança ajuda a diminuir o estigma social, mas é importante que a transexualidade continue a ser citada na CID para que a população trans possa ser atendida da melhor forma no âmbito da saúde.

Se estivesse caísse fora da CID, possivelmente o SUS deixaria de fornecer cirurgias de readequação genital, por exemplo. Esse documento funciona como um guia que orienta os órgãos e empresas ligados à saúde em todo o mundo. 

A versão anterior da CID data de 1990, mas algumas alterações foram feitas nesse meio tempo. Em 2013 a OMS já havia feito uma significativa mudança na classificação da identidade transgênero. Em voga desde 1980, o termo “desvio sexual” foi substituído por “disforia de gênero”. 

Em relação à chamada “incongruência de gênero”, decidiu-se que esse termo dá conta de dizer que as pessoas trans são indivíduos que manifestam incompatibilidade entre o gênero vivido por elas e o gênero que é atribuído a elas no nascimento.

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